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Reforma Trabalhista: Pouca geração de empregos e mais trabalho em casa

A medida, aprovada durante o Governo do ex-presidente Michel Temer, completou dois anos, nesta segunda-feira (11), e aumentou o chamado "home office"

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Reforma Trabalhista: Pouca geração de empregos e mais trabalho em casa
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A Reforma Trabalhista aprovada durante o Governo do ex-presidente Michel Temer completa dois anos nesta segunda-feira (11). A mudança na legislação criou menos empregos do que o esperado, mas regulamentou e aumentou a contratação de pessoas que trabalham em casa.

Por trabalhar com tecnologia, Consuelo Rodrigues, pode trabalhar sem sair de casa. A empreendedora digital mora em Campinas, no interior de São Paulo, e a empresa para a qual ela trabalha fica na capital, a cem quilômetros de distância. Os encontros presenciais acontecem apenas duas vezes por mês. 

"Na parte da manhã, eu separo os horários, por exemplo, que levo as crianças para natação, escola. Na parte da tarde, eu tenho um horário que eu vou trabalhar. Tudo isso sem ficar 4 horas no trânsito", conta Consuelo.

O que a empreendedora economiza de tempo, a dona da empresa ganha em produtividade. Dos seis funcionários do negócio de Daiany Scheer, quatro trabalham de casa, em um regime de contrato temporário. "Não tenho encargos, impostos com ela. Não tenho vale transporte. Esse lado para mim compensa bastante também", explica a empresária.

O modelo de trabalho "home office" sempre existiu no Brasil, mas só foi regulamentado, com regras mais claras, há dois anos, com a Reforma Trabalhista. Desde então, esse tipo de relação entre empresa e funcionários ficou cada vez mais comum no país.

Um estudo feito com profissionais de áreas administrativas e gestão de pessoas revelou que 36,5% dos funcionários já trabalham remotamente, e que 47,5% das empresas pretendem implantar esse modelo. 

Com esse tipo de flexibilidade trabalhista, o Governo de Michel temer pretendia criar dois milhões de empregos, no entanto, foram geradas apenas setecentas e sessenta mil vagas. 

 

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