Bolsonaro fala em desonestidade e critica possível grampo ao telefone dele
Presidente falou rapidamente sobre o caso nesta quinta-feira (17), em mais um capítulo da disputa interna que assola o PSL
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O Presidente Jair Bolsonaro viu desonestidade no vazamento de áudios em que ele discute com um interlocutor a situação do PSL. Na última quarta-feira (16), Bolsonaro garantiu que conversas internas são sempre tratadas de modo privado, e colocou em xeque um possível grampo ao seu telefone.
"Me gravaram? Deram uma de jornalista? Eu não trato publicamente desse assunto", disse, em referência ao conteúdo revelado pela revista Época, que trata da briga por poderes, entre os apoiadores de Luciano Bivar (PSL-PE), presidente nacional do partido, e representantes do Governo,
O conteúdo em questão fala da busca por assinaturas para a troca de lideranças. No centro da questão estaria o o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), atual líder da bancada na Câmara, e muito ligado a Bivar, que poderia ser substituído pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Bolsonaro e Bivar estão em rota de coalizão. Recentemente, o parlamentar pernambucano declarou que a trajetória do Presidente da República no partido era "terminal", em resposta às críticas de que ele estaria queimado.
Bolsonaro disse que conversa internamente com interlocutores - Crédito: Reprodução/Instagram