Ao menos 5 mulheres foram vítimas de feminicídio após o Carnaval
Casos de violência contra mulher têm se multiplicado em todo país. Na maioria dos casos, os agressores são companheiros ou familiares das vítimas.
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Nos últimos dias de carnaval, ao menos cinco mulheres foram agredidas e mortas por seus companheiros. Desde o início do ano, os casos de feminicídio têm se multiplicado em todo o país e chamado a atenção da opinião pública.
Em Barra Mansa, no Sul do Rio de janeiro, Maria Edjane de Lima, de 35 anos, estava grávida quando foi violentamente agredida pelo companheiro.
Maria não resistiu ao parto de emergência e morreu antes de conhecer a filha. O bebê está internada na UTI Neonatal. O agressor Oderban Gonçalvez foi preso.
Em Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, Eudina Sobral, de 67 anos, foi morto a facadas pelo companheiro.
Em Goiás, o corpo de um casal foi achado dentro de casa na Cidade de Pires do Rio. A principal suspeita é que Fábio Tomazini tenha assassinado a mulher, Kátia, antes de cometer suicídio.
Em Sumaré, no interior de São Paulo, José Jair Justino confessou ter matado a facadas a mulher, Cláudia Aragão, de 44 anos.
Também em São Paulo, na região metropolitana, Isabela Miranda de Oliveira morreu após um sofrimento que se arrastou por quatro dias.
A jovem foi espancada e teve 80% do corpo queimado pelo namorado em uma crise de ciúme, no último domingo (03).
Segundo testemunhas, o rapaz teria flagrado o cunhado da vítima tendo relações sexuais com a vítima, não percebendo, porém, que a jovem estava desacordada. O assassino, na verdade, havia presenciado uma cena de estupro.
No Sul do Rio, uma família ainda aguarda a recuperação de Deidiane Monteiro, que foi atacada violentamente pelo ex-marido.