Instituto Médico Legal divulga laudo de jovem morto em rede de supermercado
Segurança tinha antecedentes criminais por violência doméstica
O laudo do IML (Instituto Médico Legal) confirmou nesta segunda-feira (18) que o jovem morto dentro do Supermercado Extra, na última semana no Rio de Janeiro, sofreu asfixia por estrangulamento.
O segurança responsável pela morte de Pedro Henrique Gonzaga, de 19 anos, não poderia trabalhar nesta função por ter antecedentes criminais. Na época da contratação, ele respondia a um processo por violência doméstica. A polícia investiga como Davi Amâncio conseguiu a liberação para exercer a atividade profissional.
Centenas de pessoas se reuniram no estacionamento do supermercado em protesto pelo fim do racismo. "Para além da morte do Pedro, a gente quer questionar a criminalização dos nossos corpos seja no shopping, supermercado, seja na rua e a gente quer que políticas sejam refeitas e reanalisadas e desfeito os padrões racistas que incentivam o genocídio da nossa população", diz manifestante.
Pedro Henrique morreu antes de chegar ao hospital e Davi responde o processo em liberdade após o pagamento de fiança. A Polícia Civil ainda pode mudar o indiciamento do segurança de homicídio culposo para doloso, quando há intenção de matar.