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Prefeitura do Rio de Janeiro afasta funcionárias de creche onde criança autista foi dopada

Pais do menino participaram de reunião com o secretário de educação do Rio nesta quarta-feira (26)

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Imagem registrada pela equipe do SBT Rio. Família acusa creche de dopar menino autista no Rio | Reprodução/Redes Socais
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A Prefeitura do Rio de Janeiro afastou duas profissionais da creche "Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia", no bairro Cosmos, zona oeste da cidade, onde Italo Almeida, de apenas dois anos, foi dopado com o medicamento zolpidem, usado no tratamento de insônia. A criança tem Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Ao SBT Rio, os pais do menino afirmaram que uma professora costumava reclamar que o aluno não dormia com as outras crianças na rotina da creche e atrapalhava o sono dos coleguinhas.

Na manhã desta quarta-feira (26), os pais do menino se encontraram com o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha. Ao sair da reunião, a mãe de Italo, Lays Almeida, conversou com jornalistas e contou que o desejo da família é que o profissional que tenha dado o remédio para o filho não contato com nenhuma outra criança.

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"Eu falei para ele [Renan Ferreirinha]: eu não estou atrás de absolutamente nada. Estou atrás de quem fez pague. A gente quer, realmente, que a pessoa saia dali e não tenha mais contato com nenhuma criança", disse Lays Almeida.

A reunião começou por volta de 11h na sede da Prefeitura do Rio, a pedido do próprio secretário Renan Ferreirinha. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que afastou as profissionais e instaurou uma sindicância para apurar a suspeita de que o menino de apenas dois anos foi dopado na unidade.

Além disso, a SME instaurou uma sindicância e afirmou que está colaborando com a investigação da Polícia Civil

Italo foi dopado no último dia 14, mas o exame de sangue que apontou a presença de zolpiden foi feito três dias depois em uma clínica particular. Ainda no dia 14, os pais do menino foram para o Hospital Municipal Rocha Faria, onde a criança tomou um medicamento que anula o efeito de calmantes.

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De acordo com o delegado responsável pelo caso, Edézio Ramos, a expectativa é que funcionários do Espaço de Desenvolvimento Infantil René Biscaia, em Cosmos, na zona Oeste da capital, compareçam na 36ª DP, Santa Cruz, ao longo desta semana para explicar a motivação da administração do medicamento para o bebê.

Até o momento, o que se sabe é que a criança foi deixada na unidade por volta de 8h30 pela mãe, aparentemente bem, mas, por volta das 15h, quando saiu da creche, o menino já parecia estar sob efeito de medicamentos. O delegado informou que já solicitou as imagens das câmeras de segurança da creche à secretaria.

Veja o vídeo:

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