Com guerra, quase 600 diplomatas russos já foram expulsos do Ocidente
Repressões também resultaram no fechamento de consulados e na imposição de sanções

Camila Stucaluc
A invasão russa na Ucrânia continua comprometendo as relações internacionais do país, sobretudo no Ocidente. Segundo um levantamento feito pela agência estatal Tass, desde o início da ofensiva, em fevereiro de 2022, cerca de 574 diplomatas já foram expulsos de países ocidentais, bem como de nações aliadas aos Estados Unidos.
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O número é o maior desde 2018, quando 123 diplomatas foram declarados personae non grata - não aceitos pelo governo do Estado. Na época, os países tentaram punir Moscou pelo envenenamento de Sergei Skripal, ex-oficial de inteligência militar russo que atuou como agente duplo para os serviços de inteligência britânicos.
Até o momento, a Bulgária soma o maior número de representantes expulsos: 83. Em seguida, aparecem Polônia (45), Alemanha (40), Eslováquia e França (35), Eslovênia (33), Itália (30) e Estados Unidos (28). Além da redução de diplomatas, consulados russos foram fechados na Bulgária, Letônia, Lituânia e Estônia.
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No total, 29 nações europeias, assim como os Estados Unidos e o Japão, impuseram sanções contra diplomatas russos, como o congelamento de bens e a proibição de viagens. As relações diplomáticas com a Ucrânia, por sua vez, foram cortadas por Kiev em 24 de fevereiro, dia da invasão.