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"Não reconheceremos referendos da Rússia na Ucrânia", diz Biden

Presidente dos EUA criticou processo de anexação e ressaltou que continuará impondo sanções a Moscou

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Chefe de Estado classificou referendos como uma violação do direito internacional | Reprodução/Twitter POTUS
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a comentar sobre a guerra na Ucrânia e criticou os referendos realizados pela Rússia em regiões ocupadas do país. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, o chefe de Estado classificou a ação como uma violação do direito internacional e disse que não reconhecerá a anexação.

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"Os Estados Unidos nunca reconhecerão o território ucraniano como nada além de parte da Ucrânia. Os referendos da Rússia são uma farsa - um falso pretexto para tentar anexar partes da Ucrânia à força em flagrante violação do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas", disse Biden.

O presidente norte-americano ressaltou que continuará trabalhando com aliados para impor sanções adicionais a Moscou, de forma rápida e severa. "Os Estados Unidos estão com nossos parceiros em todo o mundo e com todas as nações que respeitam os princípios centrais da carta da ONU", escreveu.

Os referendos sobre adesão à Federação Russa começaram a circular em quatro cidades ucranianas na última 6ª feira (23.set): Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia. O processo de votação, considerado ilegal por líderes da comunidade internacional, está programado para terminar no dia 27 de setembro e pode representar uma nova esclada no conflito.

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Isso porque, caso os municípios se tornem parte da Rússia, o presidente Vladimir Putin já afirmou que usará "todos os meios" para defender a integridade territorial do país, incluindo armas nucleares. Além disso, Moscou convocou mais de 300 mil reservistas e prorrogou o contrato dos soldados por tempo indeterminado para lutarem na guerra da Ucrânia.

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