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Mais de 6 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia após invasão

Países fronteiriços são o principal destino da população; 9 milhões seguem deslocados internamente

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Metade da população em situação de refúgio é composta por crianças e adolescentes | Divulgação/Governo da Ucrânia
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Mais de 6 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa, iniciada em 24 de fevereiro. Dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), nesta 5ª feira (12.mai), mostram que quase metade do grupo é composto por crianças e adolescentes, além de milhares de cidadãos de outras nacionalidades. 

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Assim como registrado desde o início do conflito militar, a Polônia continua sendo o país que mais recebe refugiados procedentes da Ucrânia, contabilizando mais de 3,2 milhões de pessoas. Outras nações como Romênia (895 mil), Hungria (583 mil), Moldávia (459 mil) e Eslováquia (409 mil) também seguem recepcionando os civis, assim como regiões russas (785 mil), que registraram alta na procura.

Ontem (11.mai), o secretário-geral da ONU, António Guterres, visitou a Moldávia para prestar solidariedade aos civis em situação de refúgio. Pelas redes sociais, ele informou que 95% dos ucranianos estão vivendo em casas de moradores locais, além de terem apoio com serviços médicos e jurídicos. 

"A Moldávia é um pequeno país com grande coração. Famílias estão abrindo suas casas para refugiados ucranianos em seu momento de necessidade. A hospitalidade deles é um exemplo para todos nós", escreveu Guterres. "A comunidade internacional deve combinar este excelente exemplo de humanidade com solidariedade", completou.

Apesar do número, a ONU estima que a marca de refugiados deve ultrapassar os 8 milhões caso a Rússia e a Ucrânia continuem prorrogando as negociações de cessar-fogo. A projeção é o dobro da primeira feita pela entidade no início da ofensiva, de 4 milhões, número que foi alcançado em 30 de março. Além disso, mais de 9 milhões de civis permanecem deslocados dentro do país.

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Os conflitos entre Rússia e Ucrânia estão se intensificando a cada dia e ocorrem, principalmente, na região de Donbass, no leste, onde ficam localizados os territórios separatistas de Lugansk e Donetsk. Nesta manhã, novos bombardeios também foram registrados na cidade portuária de Mariupol, no sul, local praticamente já ocupado pelos defensores de Moscou.

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