Publicidade
Jornalismo

ONU avalia que Ucrânia tem milhares de mortos a mais do que número oficial

Grande parte dos óbitos está relacionada à explosão de armas com ampla área de impacto

Imagem da noticia ONU avalia que Ucrânia tem milhares de mortos a mais do que número oficial
Possíveis casos de execução e tortura também estão sendo investigados por membros da ONU | Divulgação/Governo da Ucrânia
• Atualizado em
Publicidade

A Organização das Nações (ONU) informou, nesta 3ª feira (10.mar), que o número de civis mortos na Ucrânia devido à ofensiva russa é significativamente maior do que o registrado oficialmente. A declaração foi feita pela chefe do Monitoramento de Direitos Humanos da organização no país, Matilda Bogner, que calcula milhares de óbitos a mais do que os 3.381 notificados.

+ Leia as últimas notícias no portal SBT News

"Estamos trabalhando em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que são milhares a mais do que os números que demos anteriormente a vocês. O grande buraco negro é realmente [a cidade de] Mariupol, onde tem sido difícil que tenhamos acesso totalmente e obter informações totalmente corroboradas", disse Bogner.

Segundo ela, a maioria dos óbitos de civis ocorreu pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos. Possíveis casos de execução e tortura, no entanto, estão sob investigação, uma vez que centenas de ucranianos foram encontrados mortos em valas comuns em cidades antes ocupadas pelo exército russo.

+ Ucrânia denuncia uso de mísseis hipersônicos por forças russas

Ao mesmo tempo, Bogner afirmou que o grupo da ONU está monitorando casos de maus-tratos por forças ucranianas contra as tropas russas. "Embora a escala seja significativamente maior do lado das alegações contra as forças russas, também estamos documentando violações das forças ucranianas", afirmou.

Leia também

+ Biden assina projeto de lei para acelerar ajuda militar à Ucrânia

+ Hungria bloqueia embargo ao petróleo russo e adia sanções

+ União Europeia prevê parecer sobre adesão da Ucrânia em junho

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade