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"É óbvio que essas sanções não serão suficientes", diz embaixador

Renato Marques representou Brasil na Ucrânia e apresenta análise sobre guerra; confira

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embaixador Renato Marques
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As sanções econômicas previstas contra a Rússia não serão suficientes para frear as ações do país contra a Ucrânia. É ao menos essa a avaliação do ex-embaixador Renato Marques, que representou o Brasil no território ucraniano. De acordo com análise do diplomata, o presidente russo, Vladimir Putin, certamente sabia da possibilidade quando avançou contra a Ucrânia. 

"É óbvio que essas sanções não serão suficientes", declarou Marques. "Há uma série de precedentes que o Putin certamente terá levado em conta", completou.

O embaixador também pondera que os impactos das medidas virão a longo prazo, e que possivelmente devem interferir no cenário econômico internacional. "Eu não diria que as sanções econômicas, que levam algum tempo para ter efeito, além do mais do fundo penalizam a Rússia. Penalizam todo grupo globalizado que temos é uma série de cadeias de produção de fornecimentos que passam a ser afetados", diz

Sobre a resolução do conflito, Marques aponta que uma possibilidade de acordo diplomático só será firmada se o Ocidente aceitar mudanças que serão impostas pela Rússia: "A realidade é que o que a Rússia está impondo é dificilmente reversível. Para chegar a algum tipo de resolução diplomática, é óbvio que o lado Ocidental vai ter que aceitar uma série de mudanças em relação ao estado quo, que era a situação que prevalecia anteriormente.".

A entrevista do ex-embaixador do Brasil na Ucrânia foi realizada na 5ª feira (25.fev), ao jornalista Luiz Weber. Confira a íntegra:

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