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Onda de violência no Equador é problema de toda a região, diz chefe da PF

“Quem pensa que se pode enfrentar o crime organizado dentro das suas próprias fronteiras está largamente equivocado”, disse em entrevista ao SBT News

Onda de violência no Equador é problema de toda a região, diz chefe da PF
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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o Brasil está comprometido na contenção da onda de violência no Equador. Ele liderou uma reunião nesta sexta-feira (11.jan).

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“A primeira reunião trouxe 20 agências policiais de 16 países para discutir um tema que não é um problema do Equador, é um problema da região, que é o problema do crime organizado, do narcotráfico, do tráfico de armas, da lavagem de dinheiro, que afeta a todos os países aqui da região”, declarou em entrevista ao SBT News.

Andrei Rodrigues afirmou que a corporação brasileira ofereceu estrutura para os policiais do país andino, com treinamento para rastreio de bens de criminosos e identificação de presos.

Além disso, a PF propôs a criação de um escritório em Quito para acompanhar de perto a situação dos equatorianos.

“Precisamos respeitar e temos confiança no trabalho da polícia do Equador, mas oferecemos ajuda na área de capacitação e treinamento, ou seja, nós podermos levar a doutrina da Polícia Federal para o enfrentamento de organizações criminosas, sobretudo na descapitalização desses grupos criminosos”, disse.

Confira outros pontos abordados pelo diretor-geral da PF na entrevista:

Crime organizado

“O crime não tem fronteiras e está há muito atuando de maneira organizada, coordenada em vários países. Quem pensar que se pode enfrentar o crime organizado dentro das suas próprias fronteiras está largamente equivocado. Não vai ter resultado. É um exemplo recente. Fizemos uma operação em parceria com o Paraguai para a questão do tráfico de armas, onde aprendemos mais de duas 1000 armas, mais de 40.000 armas que foram internalizadas.”

Novo escritório

“Estamos também tracionando a implementação da nossa adidância da Polícia Federal em Quito, para que tenhamos lá ao menos 2 policiais interagindo mais proximamente com as agências de segurança do país.”

Contato com Itamaraty

“A orientação que recebemos do Itamaraty nesse sentido, de avançarmos nessa coordenação desse processo, nesse protagonismo que a Polícia Federal tem na região e agora também congregando todos esses países têm liderada pela Polícia Federal, aqui pelo Brasil. Portanto, é o exercício das funções para as quais fomos designados”.

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