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Governo exclui 603 mil pessoas de Cadastro Único que estavam mortas há mais de um ano

Inscritos no cadastro do podem receber benefícios sociais, como o Bolsa Família, além de descontos na conta de luz

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Pessoa segura cartão do Programa Bolsa Família (Divulgação/MDS)
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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome excluiu do Cadastro Único (CadÚnico), em 2023, 603 mil cadastros de pessoas com indicativo de morte há mais de um ano. A informação foi confirmada pela pasta ao SBT News nesta quarta-feira (7).

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Segundo o comunicado, a exclusão foi feita no âmbito das ações de qualificação do CadÚnico realizadas no ano passado. A reportagem questionou o ministério também quantas dessas pessoas que tiveram o cadastro excluído receberam pagamentos do Bolsa Família mesmo após terem morrido, mas a pasta não informou.

O Governo Federal classifica o CadÚnico como "um grande mapa das famílias de baixa renda no Brasil". Ele mostra ao governo quem essas famílias são, como vivem e do que precisam para melhorar suas vidas. Com o Cadastro Único, elas podem receber benefícios sociais, como o Bolsa Família e desconto na conta de luz. "Os benefícios variam de acordo com cada família cadastrada", ressalta o governo.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social informou que cerca 7 milhões de famílias foram incluídas nos processos de Averiguação e Revisão Cadastral do CadÚnico de 2024 e, portanto, devem atualizar seus dados neste ano. A revisão cadastral do Bolsa Família levou à exclusão de 1,73 milhão de famílias "unipessoais" em 2023.

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