CGU multa empresa em R$ 3,8 mi por fraude na venda da vacina Covaxin
Controladoria diz que a Precisa Medicamentos “apresentou documentos com montagens, com tradução indevida, além de uma procuração forjada e falsa"
A Precisa Medicamentos foi multada em 3,8 milhões pela Controladoria-Geral da União (CGU) por fraudes na venda da vacina Covaxin, contra a covid-19, ao Ministério da Saúde, em 2020.
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Na decisão, o órgão afirma que a empresa “apresentou documentos com montagens, com tradução indevida, além de uma procuração forjada e falsa. Além disso, a empresa entregou uma carta de fiança falsa e fraudou contrato mediante a apresentação de faturas com informações de cobrança em desacordo com os termos pactuado”. O parecer foi publicado na segunda-feira (15) no Diário Oficial da União (DOU).
Em 2020, no primeiro ano da pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde comprou 20 mil doses da Covaxin. O medicamento foi fabricado pela empresa indiana Bharat Biotech International Limited.
O valor de R$ 1,6 bilhão no contrato de aquisição foi alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, depois que um servidor denunciou “pressões incomuns” para liberar a transação.
No parecer, a CGU ainda classificou a Precisa como empresa inidônea, o deixa a companhia inapta a firmar contratos com a administração pública.
A decisão ainda determina que a Precisa publique a decisão na íntegra em jornal de grande circulação por 75 dias, e também no seu site.