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Mauro Vieira nega influência de Bolsonaro na saída de brasileiros de Gaza: "Desinformação"

Ministro das Relações Exteriores afirmou que "todo o esforço foi do governo do presidente Lula"

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Mauro Vieira nega influência de Bolsonaro na saída de brasileiros de Gaza: Desinformação (Itamaraty/Divulgação)
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O ministro das Relações Exteriores (Itamaraty), Mauro Vieira, negou qualquer influência de Jair Bolsonaro (PL) na retirada dos 32 brasileiros que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo (12.nov). O ex-presidente se reuniu com o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, na última 4ª feira (8.nov).

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"Eu posso dizer que todo o esforço para libertação dos brasileiros foi feito pelo governo do presidente Lula, por instrução dele. Eu fui interlocutor de todos os contatos com os governos, e foi isso que resultou na conclusão exitosa deste acordo. Além disso, é desinformação", afirmou Vieira, em coletiva de imprensa. Após questionamento de um jornalista, o ministro disse não conhecer Zonshine.

Vieira também informou que o Brasil "contou com boa vontade tanto do lado de Israel quanto do Egito" e classificou a operação como "complexa e delicada, mas que chegou a bom termo".

Segundo o ministro, os brasileiros repatriados receberão apoio dos ministérios da Justiça e Segurança Pública e Desenvolvimento Social na chegada ao país. "A situação desses brasileiros está momentaneamente resolvida, mas a situação do conflito é gravíssima", ponderou.

Vieira informou que Lula "continua muito envolvido" na busca por soluções para o conflito e afirmou que o Brasil voltará a debater, nesta semana, propostas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), cuja presidência rotativa foi ocupada pelo país em outubro.

"Para encontrar forma de suspensão das hostilidades e criação de uma pausa humanitária que possa levar alívio à população civil palestina que se encontra em Gaza", explicou.

O ministro ainda relatou que a desistência de duas pessoas que estavam na lista inicial se deu por "questões pessoais". Uma mulher de 50 anos e a filha, de 12, decidiram continuar na região. "Por privacidade, não se pode dizer por qual razão", disse.

Perguntado sobre novas listas de pessoas interessadas em deixar Gaza, Vieira falou que esses casos "serão tratados a partir de agora".

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