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Governo

"Acho que economia suportaria", diz Luiz Marinho sobre redução da jornada de trabalho

Ministro reforçou que há debates acontecendo sobre diminuir jornada para quatro dias na semana

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Luiz Marinho gesticula enquanto fala em audiência pública no Senado (Geraldo Magela/Agência Senado)
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse nesta 2ª feira (9.out) acreditar que a economia brasileira "suportaria" uma redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário dos empregados. Para ele, o debate sobre uma possível redução é "importantíssimo". As declarações foram dadas durante participação em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, do Senado.

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O presidente do colegiado, senador Paulo Paim (PT-RS), havia relembrado na audiência que, com a promulgação da Constituição de 1988, a jornada passou de 48 horas para 44 horas semanais e, desde então, não houve mais "evolução".

"Agora o mundo está debatendo a possibilidade até de quatro dias, com experiências... se você puder falar um pouco sobre o tema, eu sei que você é um estudioso da matéria. No sentido de mostrar que é um debate que vai estar sempre vivo", complementou Paim.

O ministro, então, pontuou: "Esse debate da jornada é importantíssimo, e eu até brincava com as centrais [sindicais] esses dias se eles não iriam pautá-lo. Porque não é um debate meramente de governo, é para a sociedade, e quem é a autoridade para dar a palavra final é o Congresso Nacional, o Parlamento. Portanto, é preciso se movimentar em relação a isso para que o Congresso possa refletir, avaliar e tomar a decisão se é hora, se é momento de fazer uma nova regulagem de jornada".

Ele prosseguiu: "Eu particularmente acredito que passou da hora. Acredito sinceramente que passou da hora. Não conversei sobre isso com o presidente Lula, evidentemente, portanto estou falando a minha opinião, e não é opinião de governo, mas tenho certeza que o presidente Lula não bloquearia um debate onde a sociedade reivindicasse que o Parlamento analisasse a possibilidade de redução de jornada do trabalho sem redução do salário, evidentemente, no Brasil. Até porque eu acho que a economia brasileira suportaria".

Marinho reforçou que há debates acontecendo na sociedade de experimentos em relação a diminuir a jornada para quatro dias na semana.

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