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Flávio Dino diz que ataque a médicos no Rio foi execução e cita milícia

Ministro da Justiça falou sobre presença constante de "milicianos e facção", mas disse há mais de uma linha de investigação do caso

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Flávio Dino | Reprodução/YouTube Ministério da Justiça
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o ataque a médicos no Rio de Janeiro, que deixou três mortos, foi uma execução. Dino também disse haver mais de uma linha de investigação do caso, e que as expectativas são de entender as motivações em breve. "Nesse momento, evidentemente, há uma visão clara de que se cuida de uma execução e não de um crime patrimonial. Pela própria dinâmica dos fatos isso fica bem evidenciado", declarou durante coletiva de imprensa na Bahia, nesta 5ª feira (5.out). 

"Embora seja, infelizmente, uma presença constante de milicianos e facções naquele estado há algumas décadas, nós jamais banalizamos a perda de vidas humanas. Uma vida é sagrada, duas, três, são sagradas, e nós estamos com muita seriedade, investigando desde o caso da vereadora Marielle, assassinada há cinco anos no Rio de Janeiro, e também nesses casos diários em que há essa parceria com governo do estado do Rio", afirmou.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, detalhou que a atuação da PF está voltada para a área de inteligência policial e investigativa, com disponibilização de equipamentos para perícia.

"Nossa equipe esteve, e está, com colegas da Polícia Civil. E além da questão de inteligência policial, da nossa atividade de polícia judiciária investigativa, colocamos à disposição todo parque tecnológico, nossos equipamentos, não só de inteligência mas de perícia, balística de imagens, para que a gente possa assessorando e apoiando a polícia civil contribuir na elucidação desse delito", declarou.

Morte de médicos

Criminosos fizeram 33 disparos contra médicos que estavam em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada desta 5ª feira. Três médicos foram mortos. O crime aconteceu em frente ao hotel Windsor, onde eles estavam hospedados. Um dos ortopedistas assassinados é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

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As vítimas foram: Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, irmão da deputada, e Perseu Ribeiro Almeida, 33. Um quarto médico, Daniel Sonnewend Proença, 32, está hospitalizado.

Com base em informações da Inteligência, as polícias Federal e Civil, do Rio de Janeiro, investigam se eles foram mortos por engano. Uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida, pode ter sido confundido com um acusado de pertencer a uma milícia.

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