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Governo

"Não há qualquer proposta de volta do imposto sindical", diz Luiz Marinho

Segundo o ministro do Trabalho, governo deverá apresentar proposta de mudança na estrutura sindical

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Luiz Marinho participa de audiência pública (Renato Araujo/Câmara dos Deputados)
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta 4ª feira (4.out) que não existe, por parte da pasta e do Governo Federal, qualquer proposta de retorno do imposto sindical obrigatório. A declaração foi dada durante participação em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), da Câmara dos Deputados.

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"Não há qualquer proposta para retornar o imposto sindical. Pelo menos por parte do Ministério do Trabalho e por parte do governo do presidente Lula. E não tenho visto de parte de nenhum sindicato, nem de empregadores, nem de trabalhadores", pontuou Marinho.

Ainda na audiência, ele afirmou que sua "expressão" o tempo todo é de que "imposto sindical acabou, não volta mais". "Esquecem. Isso não está em debate. Neste momento sequer as centrais sindicais reivindicam imposto sindical obrigatório. A palavra 'obrigatória' não está colocada mais no debate", complementou.

Segundo Marinho, o Governo Federal deverá apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de mudança na estrutura sindical, com novos mecanismos para o financiamento dos sindicatos patronais e de trabalhadores.

Uber

Outro tema sobre o qual o ministro falou na audiência foi a atuação da Uber no país. "A imprensa disse: 'E se a Uber sair do Brasil?' Eu falei 'primeiro que a Uber não vai sair do Brasil, porque o número um da Uber é o Brasil no seu mercado'. Agora, se caso queira sair, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão este espaço, como é no mercado normal", disse.

"E eu provoquei os Correios para que estudassem, que eu acho que os Correios deveriam estudar e montar um aplicativo para colocar de forma mais humana para os trabalhadores que desejassem utilizar o aplicativo dos Correios para poder trabalhar sem a neura do lucro dos capitalistas, que é o caso que acontece com Uber, iFood".

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