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Governo amplia papel de militares no combate ao garimpo em terras Yanomami

Decreto publicado nesta 5ª libera Ministério da Defesa para realizar prisões em flagrante e patrulhar região

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Garimpo
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O Governo Federal ampliou a atuação do Ministério da Defesa no combate ao garimpo ilegal no território Yanomami e no apoio às ações de emergência em saúde pública desse povo. 

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Segundo decreto publicado nesta 5ª feira (22.jun) no Diário Oficial da União, agora, as Força Armadas, além de prestarem assistência logística, também atuarão diretamente no combate ao garimpo ilegal, promovendo patrulhamento na região; revistando pessoas, veículo, embarcações e aeronaves; e também realizando prisões em flagrante. O texto é assinado pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin.

Desde 20 de janeiro, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra dos povos indígenas, Sonia Guajajara, estiveram em Boa Vista para verificar a crise sanitária e humanitária que assolava os povos indígenas no território Yanomami, diversas ações foram colocadas em prática. Uma delas foi a criação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária no Território Yanomami, num trabalho interministerial. Como parte da tratativa da crise, o Governo Federal passou a atuar para retirar garimpeiros que ocupavam a região ilegalmente.

Essa nova fase da operação contará com, aproximadamente, 1.200 militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que já estão atuando na faixa de fronteira na Região Norte. Inicialmente, estão sendo empregadas 17 aeronaves, 1 Navio-Patrulha Fluvial e 5 lanchas blindadas.  

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O novo decreto também mantém atribuições anteriores do Ministério da Defesa, como o fornecimento de dados de inteligência e transporte logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades. A pasta participa ainda na destruição de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami.

Garimpos ilegais

O resultado da intensificação do combate a crimes ambientais aconteceu nesta semana. Segundo a Polícia Federal, alertas de garimpo ilegal zeraram na Terra Yanomami, pela primeira vez, em 3 anos. A devastação da Floresta Amazônica também diminuiu nos 5 primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022.

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