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Marina Silva cita Ibama do passado e afirma que Lula "tomou decisão"

Ministra defendeu negativa para pesquisa da Petrobras e comparou trabalho do instituto entre governos

Marina Silva cita Ibama do passado e afirma que Lula "tomou decisão"
Marina Silva
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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta 2ª feira (22.mai), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou decisão de respeitar as leis do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e comparou a gestão do instituto entre os governos do petista e de Bolsonaro.

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"O Ibama sempre é um órgão técnico. No governo Bolsonaro ele foi assediado, ele foi perseguido e o presidente Lula tomou a decisão de respeito às leis." A ministra do Meio Ambiente destacou que barrar projetos prejudiciais ao meio ambiente também é uma forma de preservação. "Para essa preservação é preciso fiscalização, criação das unidades de conservação e proteção integral, de uso sustentável, evitar projetos que sejam danosos aos recursos hídricos, a biodiversidade, a terra e as biodiversidades locais", disse.

Na semana passada, o Ibama negou um pedido da Petrobras para perfurar um poço na foz do Rio Amazonas, no Amapá, que foi alvo de críticas de aliados do governo. A região pode abrigar grandes reservas de petróleo. A respeito do tema, Marina destacou que apenas as leis foram seguidas.

As declarações foram dadas em evento da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil  (CNBB) para lembrar o Dia Internacional da Biodiversidade. Ao longo da participação na sede do evento, em Brasília, a ministra também fez críticas às políticas ambientais do governo de Jair Bolsonaro. Marina afirmou que o Ibama sofreu com a redução do número de servidores. "Quando eu saí do ministério, quinze anos atrás, eu deixei 1.700 fiscais, agora que eu voltei tem apenas 700 fiscais."   

Sobre o garimpo ilegal, Marina Silva afirmou que 80% dos garimpeiros instalados de forma irregular, deixaram o território Yanomami. O SBT News revelou que o Exército deve ocupar o local após o aumento da tensão para retirada de garimpeiros da região. 

"Há uma parte que resiste. Essa parte é violenta. Tem uma forte ligação com o crime organizado. Essas pessoas estão cometendo vários casos de violência, inclusive atacando as bases do Ibama, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal", destacou.

Em relação ao aumento da fiscalização, Marina disse que o efetivo foi elevado em quase 200% nos últimos meses e a meta é a retirada completa dos garimpos ilegais das terras indígenas. "Temos um grande desafio pela frente, mas a determinação do presidente Lula é que vamos tirar os garimpos criminosos da terra Yanomami, da terra Kayapó, dos Mundurukus e todas as áreas que estão irregularmente ocupadas", comentou.

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