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Na avaliação de 100 dias de governo, Lula decide atacar Bolsonaro

"Candidaturas não gastaram o que esse cidadão gastou na perspectiva de perpetuar fascismo", disse Lula

Na avaliação de 100 dias de governo, Lula decide atacar Bolsonaro
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu discurso durante a reunião ministerial dos 100 dias de governo, nesta 2ª feira (10.abr), no Palácio do Planalto.

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Segundo o chefe do Executivo federal, não tem o costume de falar dos 100 dias de gestão, mas disse ser importante lembrar que da outra vez recebeu o governo "de um presidente democrata, um companheiro que tinha uma história de luta nesse país pela democracia, pelos direitos humanos". "Um companheiro que tinha sobretudo uma marca de civilidade que o ex que eu estou substituindo agora não tem. Então foi uma coisa muito leve e eu não sei se a gente discutiu os 100 dias naquela ocasião. Até porque naqueles 100 dias nós não tínhamos aprendido sequer sentar na cadeira".

Ainda de acordo com Lula, "se juntar todos os presidentes da República, desde a procrlamação da República até essas eleições agora, a soma de todas as candidaturas juntas não gastaram o que esse cidadão gastou na perspectiva de perpetuar o fascismo neste país". Ele se referia ao ex-presidente Bolsonaro no pleito de 2022.

Posteriormente, Lula afirmou achar que nunca antes do período de 2018 a 2022, na história da República, "o presidente tinha tratado os entes federados com tanto desrespeito como foram tratados governadores e como foram tratados prefeitos neste país, e como foram tratados deputados, mesmo com orçamento secreto".

"Então nós estamos criando uma fase nova na história do país. Eu sei que muitas vezes a imprensa exigente como sempre nos cobra, e eu acho que nós dessa vez, mais maduros que somos, mais experientes, sobretudo pela quantidade de ex-governadores, ex-prefeitos, ex-secretários que estão fazendo parte do governo, a gente tem muito mais capacidade do que as pessoas que vem pela primeira vez, que tem que aprender como funciona a máquina pública neste país".

Outros discursos

Antes de Lula, discursaram, na reunião dos 100 dias, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

Rui agradeceu os demais ministros pelo empenho e dedicação neste início de governo. Depois, afirmou: "Eu diria que a marca mais expressiva desses 100 dias é que o Brasil voltou, e nessa expressão está que voltou a ter governo, gestão pública, cuidado com as pessoas. Voltou a fazer planejamento, ações de governo. E eu diria que a imprensa voltou a ter assunto, conteúdo para poder comentar. Não apenas passeios de lanche ou de jet skis ou de motociatas, mas voltou a discutir os problemas reais que o povo brasileiro vive, a expectativa do povo da superação dos seus problemas".

Rui Costa ainda prometeu que muito será feito ao longo do mandato de Lula e, se referindo ao presidente, pontuou: "Se tem algo que é unânime entre todos os seus ministros e assessores é a sua garra, determinação, tenacidade e vigor físico". Falou também que o presidente dá aos ministros a certeza de que muito entregarão ao povo brasileiro ao longo dos quatro anos.

Geraldo Alckmin, por sua vez, ressaltou que Lula está "sendo absolutamente fiel ao que falou na campanha eleitoral ,durante a transição e agora". "Primeiro a democracia. O senhor salvou a democracia de uma tentativa de golpe. E ela saiu fortalecida. A reação rápida de todos os Poderes e do próprio governo forataleceram o sistema democrático. E democracia significa participação. E a gente observa em todos os ministéros uma enorme participação. Um governo que ouve, que dialoga. Aliás, em maio, diz o Padilha, será instalado o Conselhão. Governo que ouve mais, erra menos".

Alckmin relembrou também ações adotadas pelo governo nos primeiros três meses, como o lançamento do novo Bolsa Família, a retomada do Fundo Amazônia. "Se Juscelino dizia que eram 50 anos em cinco, nós podemos dizer, presidente, que foram mil dias em 100", afirmou o vice.

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