Lula faz balanço de 100 dias de governo em jornal
Presidente brasileiro fala em reconstrução e reparação histórica para todos com diálogo e paz
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O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou na edição de domingo (09.abr) do jornal Correio Braziliense um artigo sobre o balanço dos 100 dias de seu governo.
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Intitulado "O Brasil voltou!", Lula diz que os 100 dias de governo ainda é um período muito curto, se comparado com os 1460 dias de trabalho para o qual foi eleito pelo povo. Ele ressalta que ainda assim, o seu governo conseguiu identificar os problemas que precisam ser resolvidos e que não 'existem dois Brasiis", mas "uma nação".
O petista falou do reajuste do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que estava congelado há seis anos, da reativação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e a retomada da Faixa 1, do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, voltado para às famílias de baixa renda.
Lula também relatou a recriação dos Mais Médicos e o Movimento Nacional pela Vacinação, para recuperar os altos índices de vacinação que o país tinha antes da onda negacionista que aconteceu durante a pandemia de Covid-19. O presidente também falou dos investimentos para consultas, exames e cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde (SUS) e celebrou a volta de pastas consideradas de 'reparação histórica', como o Ministério da Igualdade Racial, a volta do Ministério das Mulheres e a reativação do Ministério da Cultura.
"O MinC, para fazer novamente da cultura uma extraordinária ferramenta de geração de riqueza, além de parte fundamental de formação da nossa identidade", disse o presidente em artigo no Correio Braziliense.
O mandatário abordou a elaboração de um novo marco fiscal, que possa manter 'o equilíbrio das contas públicas e que os pobres estejam no orçamento" e contou da retomada do investimento em infraestrutura, falando que retomou 14 mil obras que estavam paralisadas pelo Brasil.
Lula celebrou o papel da volta do Brasil ao cenário internacional e reforçou que seu governo é pautado pelo diálogo e harmonia entre as instituições.
"Enfrentamos calamidades, dialogamos com prefeitos, governadores, deputados, senadores e sociedade civil. Promovemos a harmonia entre as instituições e a defesa intransigente da democracia e dos direitos humanos. Deixamos o triste papel de pária internacional, graças à retomada da nossa política externa ativa e altiva", argumentou.
Para o presidente da República, os 100 dias foi "priorizado o que era inadiável", começando pelo necessário, para poder alcançar metas que pareciam impossíveis e encerrou falando que ainda há 1.360 dias para seguir na reconstrução de um país mais "desenvolvido, justo e soberano".