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País fará parceria para reconstruir relógio de Dom Pedro VI, diz ministra

Obra de arte foi destruída há um mês, durante ataque aos Três Poderes

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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou, nesta 4ª feira (08.fev), que o Brasil irá fazer uma parceria com a Suíça para reconstruir o relógio de Dom Pedro VI, que foi destruído durante os ataques terroristas que aconteceram no último dia 8 de janeiro em Brasília.

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De acordo com a chefe da pasta, restauradores do país estrangeiros devem vir ao Brasil para trabalhar na obra.

"O embaixador da Suíça nos ligou e falou que uma empresa Suíça tinha se oferecido para reformar o relógio. Eles vão vir aqui com os restauradores", declarou Margareth durante um café da manhã com jornalistas.

A ministra também disse que um memorial itinerante será construído para que as "pessoas não se esqueçam e tenham dimensão sobre os atos do 8 de março". "Estamos pensando de várias maneiras [sobre o memorial]. Queremos criar uma coisa itinerante para rodar pelo do Brasil", completou.

Margareth defendeu os incentivos da Lei Rouanet e afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não gosta de cultura. Segundo a ministra, na nova gestão a lei será descentralizada.

"O ministério da Cultura não dá dinheiro a ninguém. É feita para dar direito ao povo. A cultura produz 3% do PIB do país. Estamos felizes com o tratamento que o novo presidente dá à cultura. Estamos felizes porque os trabalhadores da cultura merecem respeito. Não somos bandidos. Somos trabalhadores e trabalhadores", declarou.

Ela também contou que ficou assustada ao ouvir depoimentos de servidores que ficaram no ministério na antiga gestão. Margareth Menezes disse que "esses depoimentos foram as coisas mais violentas porque mexe muito comigo. Você vê pessoas que vinham para cá e que não podiam usar máscara", concluiu a ministra da Cultura.

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