Marina Silva atribui situação dos Yanomami a "atitudes genocidas"
Ministra do Meio Ambiente esteve em Porto Alegre para debater a luta contra a fome no Brasil
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esteve em Porto Alegre na tarde desta 5ª feira (26.jan). Ela participou da mesa "Fortalecer a terra, alimentar o Brasil", durante o Fórum Social Mundial 2023, e conversou com a imprensa antes do evento.
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Marina Silva falou em um abandono por parte do governo Bolsonaro aos Yanomami, povo indígena que habita a Floresta Amazônica na fronteira entre o Brasil e a Venezuela e passa por uma crise sanitária e humanitária.
"Foram atitudes genocidas de um governo que deixou essas comunidades completamente abandonadas sem políticas públicas de saúde e de proteção à integridade física", disse.
A ministra reforçou as ações do governo Lula na proteção do povo em duas frentes: "na saúde e no cuidado da desnutrição estamos tomando medidas emergenciais. Existem também ações estruturadas que envolvem uma ação de inteligência que não pode ser detalhada até o momento".
Marina ainda falou sobre os desafios no orçamento do ano para a pasta. O orçamento previsto para o Meio Ambiente é no valor de R$ 500 milhões pela PEC da transição. "Isso é insuficiente para o tamanho do problema que nós temos, mas nós estamos fazendo um processo de captação de recursos", afirmou.
A ministra explica que o ministério vem articulando captações para o fundo Amazônia através da articulação com outros países, como Egito e Suíça. Marina disse ainda que o ministério negocia ajudas de filantropias globais, como a fundação Leonardo Dicaprio e Fundação Bezos, para conseguir 100 milhões de dólares no combate ao desmatamento das florestas tropicais.
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