Acampamentos bolsonaristas são desmontados após posse de Lula
Novo ministro da Defesa falou que não deve fazer uma ação mais direta para acabar com os acampamentos
Luciano Teixeira
O novo ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que os atos que defendem pautas antidemocráticas, na frente dos quartéis, devem acabar naturalmente. Após a posse do presidente Lula, os protestos perderam força.
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Em Juiz de Fora, o acampamento na frente do quartel foi desmontado após 60 dias de mobilização. Em Florianópolis, o movimento também perdeu força. Agora, cerca de 20 pessoas permanecem na frente do Batalhão de Infantaria do Exército.
Na porta do Comando Militar do Sudeste, na zona sul de São Paulo, o grupo que permanece acampado é menor do que aquele que se concentrava semanas atrás.
Em Brasília, apoiadores de atos antidemocráticos, que estavam acampados em frente ao Quartel-General do Exército, começaram a se desmobilizar no domingo (1.jan), durante a posse do presidente Lula.
No fim da tarde desta 2ª feira (2.jan), José Múcio falou sobre o enfraquecimento das manifestações e disse que não deve fazer uma ação mais direta para acabar com os acampamentos:
"Eu acho que aquilo vai o verbo talvez seja se esvair. Na hora em que o ex-presidente da República entregou seu cargo, saiu do seu cargo, o general Mourão fez um pronunciamento falando que todos voltassem aos seus lares né. Aquelas manifestações nos acampamentos é uma manifestação da democracia. A gente tem que entender que nem todos os adversários são inimigos".
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