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Governo

Dino vai pedir que Supremo suspenda porte de armas no DF até 2 de janeiro

Futuro ministro da Justiça afirma que requerimento vai ser enviado na tarde desta 3ª feira (27.dez)

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Flávio Dino
• Atualizado em
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A transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspenda o porte de armas de fogo no Distrito Federal até 2 de janeiro. De acordo com o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, a ação tem o objetivo de oferecer mais segurança no dia da posse de Lula: "O requerimento será apresentado nesta tarde e esperamos que, com o deferimento, tenha mais uma camada de proteção", disse Dino em conversas com jornalistas no Centro Cultural do Banco do Brasil.

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O futuro ministro participou de uma reunião com o futuro delegado-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, na tarde desta 3ª feira (27.dez). Andrei também é responsável pela segurança do presidente eleito. Mais cedo, o ex-governador do Maranhão se reuniu com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Na ocasião, ele declarou que as Forças Armadas vão atuar durante o a posse e que as ações devem ocorrer em um modo de trabalho ostensivo.

Segurança reforçada

Desde o último sábado, quando um homem foi preso após plantar uma bomba em caminhão que transportava combustível perto do Aeroporto de Brasília, as autoridades estão aumentando as medidas de segurança para a posse. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, o suspeito, que também estava armado, é bolsonarista e participava dos acampamentos no QG do Exército em Brasília. Ele confessou que a tentativa de atentado visava "provocar a intervenção das Forças Armadas e a decretação de estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil".

Desmonte dos acampamentos

Nesta manhã, Ibaneis informou que a desmobilização no acampamento montado em frente ao QG do Exército por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tende a se diluir com tranquilidade. "Já foram desativadas duas cozinhas. Várias pessoas já desinstalaram suas barracas e mais de 40 foram retiradas. Agora, com o compromisso do Exército, que já existia e seguirá existindo, a gente espera que essa desmobilização ocorra de forma natural."

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