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Gleisi admite dificuldade em negociar PEC da Transição no Senado

Principal negociadora da proposta confirmou problemas para avançar com o tema já sinalizados nos bastidores

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As dificuldades para avançar com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição no Senado foram confirmadas pela equipe do governo Lula. A principal negociadora da medida, deputada Gleisi Hoffmann (PT-RS), admitiu estar lidando com desacordos para levar as demandas adiante. O movimento reforça um descontentamento já sinalizado nos bastidores da Casa Legislativa, mesmo entre senadores considerados neutros entre o governo Bolsonaro e o futuro governo petista.

"Está faltando articulação política no Senado. Por isso, acho que nós travamos na PEC. A forma como foi iniciado o processo, sem falar ou sem formatar uma base mais forte de governo. Não é falta de ministro", declarou Hoffmann nesta 5ª feira (24.nov).

O comentário de Gleisi ao rebater a indicação de ministro também foi visto como uma crítica ao senador Jaques Wagner (PT-BA), que tem encabeçado a negociação da PEC no Senado. Mais cedo, Wagner disse que a indicação do futuro titular da Fazenda facilitaria as negociações. Gleisi também afirmou que alguns congressistas têm ficado "chateados" com a forma da tratativa da PEC.

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Internamente, senadores têm questionado pedidos para deixar benefícios sociais de fora do Teto de Gastos por mais de quatro anos. A reclamação foi feita, inclusive, por parlamentares que, apesar de não serem favoráveis ao PT, não são bolsonaristas. 

Paralelo às dificuldades no Senado, as negociações na Câmara se mostram mais promisoras. Na Casa, a situação está mais fácil pela sinalização de que o PT não irá se opor -- e provavelmente irá apoiar -- a reeleição do atual presidente, Arthur Lira (PP-PI).

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