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Orçamento será feito por Congresso, Bolsonaro e Lula, diz relator

Marcelo Castro (MDB-PI) também afirma que não haverá "pauta-bomba"

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Orçamento será feito por Congresso, Bolsonaro e Lula, diz relator
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O Orçamento de 2023 será feito "a seis mãos": as do Congresso Nacional, as do atual governo de Jair Bolsonaro (PL) e as do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), ao SBT News. 

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O senador também disse não acreditar numa tentativa do grupo que hoje é aliado ao presidente da República, que será majoritário no próximo ano, de avançar em uma chamada "pauta-bomba", ou seja, que resulte em tantos custos que acabem por inviabilizar a governabilidade. 

"Na minha percepção, nós vamos fazer um orçamento a seis mãos, as duas do atual governo, as do Congresso Nacional e as do presidente eleito. É claro que nós vamos ter que respeitar tudo o que está no orçamento, mas vamos atender também as demandas do novo governo, evidentemente dentro daquilo que for negociado com o Congresso Nacional. Mas a nossa expectativa é fazer um orçamento o mais participativo possível", disse Castro.

"Quanto a essa questão de pautas-bombas para inviabilizar o novo governo, eu acho isso fora de propósito, não vejo nenhum ânimo do Congresso nesse sentido. A maioria esmagadora dos congressistas tem o espírito colaborativo, querem ajudar o Brasil a dar certo", acrescentou. 

O vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da equipe de transição do novo governo fará, nesta 5ª feira (3.nov), a primeira reunião para discutir o Orçamento do ano que vem. O encontro será feito com o relator-geral da proposta enviada ao Congresso, senador Marcelo Castro, e com o senador Wellington Dias (PT-PI). Dias foi escolhido pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para tratar da previsão orçamentária de 2023. 

"Nós vamos expor pra eles o orçamento deste ano, que talvez seja o mais restritivo da história. Nós temos espaço orçamentário para o atendimento de várias demandas e vamos levantar a dimensão desse problema. Depois que nós tivermos levantado a dimensão do problema, vamos procurar de comum acordo encontrar uma solução", afirmou Castro. 

"É claro que nós esperamos que a nova equipe, representando o novo presidente, traga algumas sugestões para que a gente possa discutir com os líderes partidários", disse o relator. "São várias as demandas que poderão ser acatadas, mas eu entendo que o Auxílio Brasil/Bolsa Família no valor de R$ 600 é uma situação inegociável. Eu acho que obrigatoriamente terá que constar no Orçamento de 2023", ressaltou. 

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