"Corrupção pandêmica não é característica do governo", diz Queiroga
Ministro da Saúde foi ouvido em reunião conjunta na Câmara dos Deputados
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, na 3ª feira (5.jul), que todos os repasses da pasta ocorrem por meio de avaliações técnicas e que a "corrupção pandêmica" não é característica do governo. A fala acontece em meio a denúncias do Ministério da Educação por suposto esquema de corrupção na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.
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Em audiência na Câmara dos Deputados, Queiroga foi ouvido por cinco comissões, que pediram esclarecimentos sobre determinados momentos da pandemia de covid-19 e sobre o reajuste dos planos de saúde. O ministro também foi questionado sobre o fim da emergência sanitária no país que, na análise de especialistas, foi classificada como precipitada.
"Haja vista que houve carnaval no Rio e em São Paulo, houve parada LGBTQIA+ em São Paulo e em Brasília, marcha da maconha, festas juninas... Não há que se falar que se vive emergência de saúde pública de importância nacional com todos estes eventos. Eu não abro mão da minha autoridade. Encerrei a emergência de saúde pública no dia 22 de maio conforme previamente anunciado", defendeu Queiroga.
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Em relação à vacinação, considerada estagnada em 53%, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reforçou a importância de campanhas mais efetivas, uma vez que um estoque de 26 milhões de vacinas estão com data de vencimento para agosto. O ministro, então, afirmou que irá buscar o aumento das publicidades e que entrará em contato com a Fiocruz, que está estudando a ampliação da validade da vacina AstraZeneca.