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Dois diretores da Polícia Rodoviária Federal são dispensados do cargo

Troca nas diretoria executivas e de inteligência teria sido decidida antes da morte de Genivaldo

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Planalto afasta dois diretores da Polícia Rodoviária Federal
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O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, e o diretor de Inteligência da PRF, Allan da Motta Rebello, foram dispensados dos cargos nesta 3ª feira (31.mai). A dispensa dos dois cargos de comando da PRF, publicada no Diário Oficial da União, foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

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A demissão dos cargos ocorre uma semana depois da morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba (SE), durante uma abordagem dos agentes da Polícia Rodoviária Federal. E em meio às negociações e protestos por reajustes nos salários e por um plano de carreiras para a categoria. Os dois, entretanto,  foram dispensados dos cargos após serem designados, em 17 de maio, antes da ação que resultou na morte de Genivaldo, para a função de oficial de ligação no Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, nos Estados Unidos.

Genivaldo morreu após ser preso dentro do porta-mala da viatura da PRF, com uma bomba de gás lacrimogêneo jogada por um dos policiais. Os envolvidos estão afastados e sob investigação.

Na segunda-feira (30.mai), o presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou o ocorrido. "A justiça vai decidir esse caso e com toda a certeza será feita justiça. Todos nós queremos isso aí, sem exageros e sem pressão. Lamentamos o ocorrido com seriedade e vamos fazer o devido processo para não cometermos injustiça", disse Bolsonaro durante visita às áreas atingidas pelas chuvas, na região metropolitana do Recife. O presidente disse que os processos administrativos já estão em andamento e a apuração do caso começará o mais breve possível.

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