Com alta do diesel, governo estuda novas propostas para caminhoneiros
Embora não confirme uma paralisação, categoria está cada vez mais insatisfeita com o custo do combustível
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O governo federal está estudando novas medidas para auxiliar os caminhoneiros e fornecer um alívio para o bolso da categoria. Apesar do grupo não confirmar uma possível greve nacional, o anúncio do novo reajuste de 8,86% no preço do diesel vendido às distribuidoras, a partir desta 3ª feira (10.mai), reacendeu a insatisfação dos profissionais.
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Entre as propostas está a correção mais frequente da tabela do frete para acompanhar a correção dos combustíveis ? que vêm sofrendo alterações constantes no preço. A ideia é que o valor seja calculado quando a mercadoria for entregue ao consumidor final.
Atualmente, está em vigor a tabela do piso mínimo do frete instituída em 2018. Os valores dependem do tipo de carga, eixos do veículo e distância. Eles são corrigidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em janeiro e julho de cada ano para vigorar durante o semestre e, caso ocorra uma oscilação no preço do diesel superior a 10%, uma nova tabela deve ser publicada.
Além da tabela, a intenção de criar um programa de subsídio para os combustíveis também voltou ao radar. Em discussão desde o início do ano, o governo ainda estuda o melhor momento para anunciar a medida, que permite aos profissionais, com uma das menores taxas de juros do mercado, um empréstimo com lastro em recebíveis futuros de até 120 dias de frete.
Estão em estudo, ainda, ações para reduzir a burocracia e o custo para a categoria com registro na ANTT, emplacamento de caminhões e emissão da carteira de habilitação.
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Em vídeo enviado para os representantes do grupo, o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o Chorão, disse estar "indignado" com o reajuste no preço do diesel. "Gente, não podemos ficar quietos", afirmou. "Nós precisamos fazer alguma coisa."