Governo oficializa Victor Godoy como ministro da Educação
Nomeação foi divulgada nesta segunda (18.abr) no Diário Oficial da União
O governo federal publicou nesta segunda-feira (18.abr) portaria com a nomeação de Victor Godoy como ministro da Educação. O ato oficializa Godoy no cargo, que ocupava interinamente desde a saída do ex-ministro Milton Ribeiro. Antes de assumir como ministro, Godoy foi secretário-executivo do ministério da Educação desde julho de 2020.
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Antes de ser convidado para assumir a secretaria-executiva do MEC, Godoy fez carreira como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020. Na CGU, Godoy atuou como auditor federal, chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.
De acordo com o currículo de Godoy no site do ministério da Educação, ele se formou em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB), em 2003, e possui duas pós-graduações.
A primeira foi em Altos Estudos em Defesa Nacional pela Escola Superior de Guerra (ESG), de 2018, e a segunda, em Globalização, Justiça e Segurança Humana pela Escola Superior do Ministério Público em parceria com instituições internacionais da Alemanha e da África do Sul.
Victo Godoy é o quinto ministro da Educação em pouco mais de três anos do governo Jair Bolsonaro. Veja os anteriores:
- Ricardo Vélez Rodríguez - A demissão dele foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais depois de pouco mais de três meses. A gestão de Vélaz foi marcada por crises, controvérsias e recuos, e gerou insegurança em servidores, gestores estaduais e municipais e especialistas, que viam riscos para a execução de metas e ações prioritárias.
- Abraham Weintraub - Foi o segundo ministro da Educação de Bolsonaro e também deixou o cargo após meses de polêmicas e críticas, em junho de 2020. Entre elas, a edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que foi marcada por erros que prejudicaram cerca de 6 mil participantes. À época, Weintraub reconheceu que houve "inconsistências" na correção dos gabaritos da prova.
- Carlos Alberto Decotelli da Silva - Ele pediu demissão do MEC antes mesmo de tomar posse. Anunciado por Bolsonaro em 25 de junho de 2020, Decotelli entregou a carta de demissão ao presidente 5 dias depois, após uma série de denúncias sobre informações falsas no currículo dele.
- Milton Ribeiro - Foi o ministro com maior tempo de atuação no governo Bolsonaro, ficando 20 meses à frente da pasta. Mas também entregou o cargo em meio a polêmicas. Um áudio divulgado pela "Folha de S. Paulo" em que Ribeiro assumia favorecer municípios indicados por dois pastores, a pedido de Jair Bolsonaro, marcou suas últimas semanas no cargo e selou sua renúncia.