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Para ministro, pesquisa eleitoral não reflete realidade das ruas

João Roma diz que projeto de reeleição de Bolsonaro está forte

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João Roma
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O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), está responsável por construir a aliança partidária para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no maior colégio eleitoral do Nordeste, a Bahia. Além do Republicanos e do PL, tenta interlocução com o PP. Roma aposta que o projeto de reeleição está forte, minimiza a baixa popularidade do presidente nas pesquisas e diz que a realidade das ruas é diferente. 

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 "O que se observa hoje é que o carisma dele junto à população, quem anda com o presidente nas ruas e eu tenho feito isso muito, percebe que a realidade nas ruas é outra. Então eu tenho muita confiança na reeleição do presidente Bolsonaro. Cada pesquisa revela números. Eu tenho encontrado receptividade da população ao lado do presidente nas ruas", avaliou.

Sem citar nomes, João Roma aposta na manutenção da polarização em 2022 entre Bolsonaro e o PT. "O próximo ano indica uma eleição entre dois campos opostos", afirmou. 

Relação com ACM Neto

À medida que faz palanque para Bolsonaro, João Roma afasta-se cada vez mais do ex-prefeito ACM Neto (DEM), que foi um dos principais responsáveis pela construção de sua trajetória política. Desde que aceitou o cargo no Governo Bolsonaro, os dois romperam a relação.

"O último contato que tivemos foi em 12 de fevereiro deste ano. quando eu fui nomeado ministro do governo Bolsonaro e ex-prefeito ACM Neto se posicionou contra o presidente Bolsonaro, portanto rompeu ligações políticas e não voltamos a manter contato. Eu sigo trabalhando nessa que é a maior missão que a vida pública me apresentou até então que é como ministro da Cidadania, braço social do governo Bolsonaro", contou.  

O ministro não descarta uma reaproximação, mas isso passa por ACM Neto aceitar o apoio a Bolsonaro. "Não tenho nenhuma dificuldade em estabelecer diálogo. Eu converso com todos do mundo da política. Não tenho dificuldade de sentar para conversar sobre o futuro do Brasil com quem quer que seja. Mas é importante que a gente converse sobre projeto político e o projeto político que eu estou encampando é literalmente a reeleição do presidente Bolsonaro e um novo momento para Bahia", ressaltou. 

Fusão DEM-PSL

Outro ponto de divergência atual entre João Roma e ACM Neto é sobre o futuro do DEM, que vai se fundir com o PSL. Para o ministro, a junção vai quebrar a identidade do Democratas.

"Não vou avaliar a decisão dos outros. Apenas como uma pessoa que viveu muito aquela história, que participei inclusive da fundação do Democratas, confesso que fico triste com a junção onde de fato você quebra toda a identidade de um partido que poderia ter um importante papel, representando as bandeiras legítimas, construídas junto com sua base. Um partido que perdeu até o número que era um símbolo", lamentou.
 

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