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Bolsonaro diz que vai "casar ou desfazer o noivado" com PL

Presidente deu o prazo de duas ou três semanas para filiação, mas já negocia com outros partidos: Republicanos e PP

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou mais uma vez sobre sua filiação ao PL e disse que no prazo de duas ou três semanas vai assinar ou não sua entrada no partido. "Não vou flertar com outros partidos, o PP me quer lá ainda. [...] A possibilidade existe, mas eu tenho um limite, Republicanos continua conversando comigo. [...] Espero, em duas ou três semanas no máximo, casar ou desfazer o noivado [com o PL], mas acho que tem tudo pra gente casar e ser feliz", afirmou.

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O pronunciamento foi feito à imprensa na saída da Expo 2020, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, nesta 2ª feira (15.nov). O presidente reafirmou que o adiamento foi por causa do apoio do PL de São Paulo ao vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB-SP), à corrida ao Palácio dos Bandeirantes em 2022. Por Garcia ser aliado de João Doria (PSDB-SP), atual governador do estado de São Paulo, Bolsonaro colocou em xeque sua filiação ao PL, que estava marcada para o próximo dia 22 e foi adiada. 

"Eu nem conversei com Valdemar [da Costa Neto, presidente do PL] por telefone, foi uma rápida troca por WhatsApp, que estávamos negociando. Alguns estados são vitais pra mim, como São Paulo, que é com um candidato que vai apoiar o atual governador. São 30 milhões de eleitores, Valdemar é pessoa de palavra, tá buscando negociação, não conseguiu ainda a garantia de que pode desfazer do que fez no passado. Então resolvemos adiar, não adianta começar casamento com coisas pendentes", ressaltou Bolsonaro.

O presidente voltou a afirmar que apoia a candidatura de Tarcísio de Freitas, atual ministro da Infraestrutura, ao governo de São Paulo, o maior colégio eleitoral do Brasil. "Não falei nada, só acontece depois que assina, tá 99% assinado. Conversei ontem com Tarcísio, ele aceita discutir uma candidatura para o estado de São Paulo", disse à imprensa. 

Bolsonaro também falou sobre a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O presidente afirmou que agora o teste passa a ter "a cara do governo" e que não vai haver "questões polêmicas". "Ninguém precisa ficar preocupado, aquelas questões absurdas do passado que caíam tema de redação que não tinha nada a ver com nada. Realmente algo voltado para o aprendizado", disse. A prova do Enem, organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é no próximo domingo (21.nov) e tem 180 questões. 

Veja reportagem do SBT Brasil:

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