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Roma: aumento do Bolsa Família está vinculado a parcelamento de dívida

Ministro da Cidadania diz que programa precisa ser antecedido por decisão sobre pagamento de precatórios

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Ministro da Cidadania, João Roma
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O ministro da cidadania, João Roma, afirmou que a proposta do Executivo de aumentar o valor médio do Bolsa Família, em pelo menos 50%, precisa ser viabilizada com a decisão sobre o parcelamento de precatórios, dívidas da União com pessoas físicas e empresas. A declaração foi dada em entrevista ao SBT News nesta 2ª feira (09.ago).

"O disciplinamento do pagamento dos precatórios irá possibilitar maior responsabilidade fiscal nas contas públicas e, portanto, não tratar da PEC do Precatório significa prejudicar o andamento das finanças públicas, e isso, por consequência, gera interferência no programa social", disse Roma, após cerimônia de entrega da Medida Provisória que cria o Auxílio Brasil, releitura do Bolsa Família com reajuste no valor do benefício. 

Bolsonaro defende que o novo valor seja de até R$ 400 mas em média, o benefício deve ficar em torno de R$ 300, 50% acima da média atual de R$ 192. A proposta entregue, no entanto, não define valores, que devem ser divulgados em setembro. A previsão orçamentária para as mudanças está atrelada ao parcelamento da PEC dos Precatórios. 

Além dos reajustes, o Executivo quer ampliar o número de beneficiados de 14 para 17 milhões. Assim, os custos aos cofres públicos passariam de R$ 30 bilhões para R$ 56 bilhões por ano.

"O Auxílio Brasil deve ir além do Bolsa Família, hoje com 14,6 milhões de beneficiários deve subir pra mais de 16 milhões, inclusive com novas ferramentas, como fortalecimento do programa de segurança alimentar e nutricional e com foco na primeira infância", afirmou, confirmando que o programa começa em novembro.

Veja reportagem do SBT Brasil:

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