"O grande projeto do governo foi o auxílio emergencial", afirma Bolsonaro
Presidente fez balanço das ações do Executivo desde o início de sua gestão e citou expectativas
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) classificou nesta 3ª feira (20.jul) o auxílio emergencial como "o grande projeto do governo" no período da pandemia. Bolsonaro destacou dados do benefício -- criado no ano passado para reduzir o impacto econômico da crise sanitária -- ao refletir sobre ações do Executivo federal desde o início de sua gestão, em 2019.
As declarações foram feitas em entrevista ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). Após dizer que o parlamento "colaborou muito" para o enfrentamento da pandemia, o presidente pontuou: "o grande projeto do governo, dada a necessidade que 38 milhões de pessoas perderam a sua renda, que são os informais, ou conhecidos também como invisíveis, [foi] o programa de auxílio emergencial".
"Atingiu as 68 milhões de pessoas o auxílo emergencial, e o montante gasto ultrapassou a casa de R$ 300 bilhões. E um número que mostra a grandiosidade do programa: só em 2020, nós pagamos de auxílio emergencial mais do que dez anos de Bolsa Família", completou.
Ainda segundo o presidente, a pandemia levou o governo a adiar propostas, mas sua gestão se dedicou "e muito pela manutenção de empregos, empregos formais, via por exemplo o programa do Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte]. Em outros momentos da entrevista, logo depois de dizer que o mercado criou 1,3 milhão de empregos neste ano, pontuou: "estamos bastante animados pela recuperação da economia, graças, em grande parte, à nossa equipe econômica, que tem à frente o ministro Paulo Guedes".
Bolsonaro acrescentou que o objetivo é "continuar trabalhando", mas se referiu a parte da imprensa e à Comisssão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia como empecilhos. "Falta mais transparência para esses órgãos para buscar a verdade do que aconteceu nesse período. O desgaste exisdte, mas nós temos a consciencia e a tranquilidade que venceremos essa fase também", disse.
Já sobre as vacinas, o chefe do Executivo federal afirmou que "todas as negociações, ou quase todas, começaram no ano passado". Ignorando por exemplo as propostas feitas pela farmacêutica americana Pfizer, porém, completou: "Nós não tínhamos como comprar vacinas em 2020 até porque não tinha à disposição".
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