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"Não gastamos um centavo com a Covaxin", diz Bolsonaro ao negar corrupção

Em transmissão pela internet, presidente voltou a atacar a vacina CoronaVac também

"Não gastamos um centavo com a Covaxin", diz Bolsonaro ao negar corrupção
Presidente participa gesticula enquanto fala em transmissão ao vivo pela internet, ao lado do ministro das Comunicações (Reprodução/Youtube)
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou nesta 5ª feira (24.jun) de "coisa tão ridícula" as acusações de que teria sido praticada corrupção no contrato para compra da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat-Biontech. A declaração foi feita na tradicional transmissão ao vivo do chefe do Executivo federal pelas redes sociais.

Segundo Bolsonaro, "em março deste ano, os auditores do TCU [Tribunal de Contas da União] não viram indícios de sobrepreço na vacina Covaxin". Nesta 4ª feira (24.jun), porém, após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) dizer que não havia recebido resposta do Planalto após alertar sobre uma pressão pela aquisição do imunizante e um suposto superfaturamento no processo, a procuradora da República Luciana Loureiro afirmou ao SBT News que o acordo entre a empresa privada Precisa Medicamentos -- representante da vacina -- e o Ministério da Saúde foi danoso.

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Negando qualquer irregularidade, Bolsonaro falou na live ainda que a Polícia Federal investigará o deputado. "Vai ser apurado e, com toda certeza, quem buscou armar isso daí vai se dar mal", pontuou. Na sequêcia, argumentou: "Agora, corrupção, pessoal? Nós não gastamos um centavo com a Covaxin. Não recebemos uma dose de vacina da Covaxin. Que corrupção é essa?".

Também de acordo com o presidente, "o preço, a própria Covaxin disse, está de acordo com 13 outros países que manifestaram intenção de comprar a vacina".

Ataques à CoronaVac

Em outros momentos na transmissão, Bolsonaro voltou a atacar a vacina CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan e a primeira aplicada contra a covid-19 no Brasil. "Essa vacina, a CoronaVac, está com problemas em alguns países do mundo, como por exemplo o Chile, entre outros. No Brasil não está sendo diferente. A gente vê notícias de asilos, por exemplo, que tem dezenas de idosos que tomaram as duas doses e depois de algum tempo as pessoas são infectadas e entram em óbito", disse o presidente de forma enganosa.

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Na sequência, ele defendeu o que chamou de "tratamento imediato" contra a covid: "Então se você tomou a vacina, CoronaVac, e porventura venha a ser infectado, procure um médico. Quem sabe você possa iniciar o tratamento imediato também, porque botaram na cabeça dessas pessoas que se ela tomar a vacina, se for acometida do vírus, as consequências da infecção não vão ser muito sentidas, vão ser brandas, e tem gente morrendo pro causa disso".

Em determinado instante, se posicionando a favor de remédios sem eficácia comprovada ou ineficazes contra a doença causada pelo novo coronavírus, e sem apresentar provas, Bolsonaro sugeriu que o governo de São Paulo só optou por adquirir a CoronaVac por ser mais caro: "Qual a grande jogada? A vacina é cara. Então se tem algo barato, esse algo barato tem que deixar de existir".

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