Pazuello deve alegar simples "passeio de moto" no ato do Rio
Oficiais dizem que disposição do general é permanecer na ativa e defender participação em manifestação

Leonardo Cavalcanti
Em grupos privados, oficiais apostam que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello vai alegar a participação em "passeio de moto" e não em "manifestação" para se defender no processo disciplinar aberto pelo Exército. O comando da Força iniciou ainda no domingo (23.mai) uma apuração a partir de áudios e vídeos da participação do general no ato do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro.
Se optar por essa estratégia, Pazuello entrará em rota de colisão com o Alto Comando do Exército, cujos integrantes censuraram internamente a conduta do general.
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A disposição de Pazuello seria permanecer na ativa, contrariando a expectativa de generais, como o vice-presidente Hamilton Mourão, que vê no pedido de aposentadoria do ex-ministro a chance de abrandar eventual pena no final apuração interna do Exército. A ida de Pazuello para a reserva, entretanto, não o livra da investigação sobre a transgressão disciplinar.
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