André Mendonça volta à AGU depois de substituir Moro e cotado ao STF
Ministro é um dos que entrou na "dança das cadeiras" desta 2ª feira no governo Bolsonaro
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Uma das mudanças ministeriais divulgadas pelo governo nesta 2ª feira (29.mar) traz de volta à Advocacia-Geral da União o ministro André Luiz de Almeida Mendonça. Ele havia deixado a AGU em abril de 2020 para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no lugar do ex-juiz Sergio Moro, que na época havia rompido com o governo.
Mendonça assume o lugar de José Levi Mello do Amaral Júnior, que pediu demissão também nesta 2ª feira. Levi sai com uma relação estremecida com Bolsonaro: enquanto advogado-geral da União, recusou-se a assinar uma ação que o governo pedia ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fim do isolamento social em estados que adotaram a medida para conter o aumento de infecções do novo coronavírus.
Por ter uma conduta mais alinhada às expectativas do presidente Jair Bolsonaro, há expectativa que Mendonça trate o tema de forma diferente enquanto estiver como advogado-geral.
Mesmo de volta ao cargo, há expectativa para que André Mendonça concorra ao cargo de ministro do STF em maio, quando uma vaga abrirá pela aposentadoria de Marco Aurélio Mello. O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que colocaria um ministro evangélico na Corte - caso de Mendonça. A indicação tem o apoio de líderes evangélicos como o pastor Silas Malafaia.
Com a saída de Mendonça, assume Anderson Torres, delegado da Polícia Federal. Torres era cotado para a pasta desde a gestão de Moro, e já foi também cogitado para a direção-geral da PF.
Mendonça assume o lugar de José Levi Mello do Amaral Júnior, que pediu demissão também nesta 2ª feira. Levi sai com uma relação estremecida com Bolsonaro: enquanto advogado-geral da União, recusou-se a assinar uma ação que o governo pedia ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fim do isolamento social em estados que adotaram a medida para conter o aumento de infecções do novo coronavírus.
Por ter uma conduta mais alinhada às expectativas do presidente Jair Bolsonaro, há expectativa que Mendonça trate o tema de forma diferente enquanto estiver como advogado-geral.
Mesmo de volta ao cargo, há expectativa para que André Mendonça concorra ao cargo de ministro do STF em maio, quando uma vaga abrirá pela aposentadoria de Marco Aurélio Mello. O presidente Jair Bolsonaro chegou a afirmar que colocaria um ministro evangélico na Corte - caso de Mendonça. A indicação tem o apoio de líderes evangélicos como o pastor Silas Malafaia.
Com a saída de Mendonça, assume Anderson Torres, delegado da Polícia Federal. Torres era cotado para a pasta desde a gestão de Moro, e já foi também cogitado para a direção-geral da PF.
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