Governo estuda reverter compra compulsória de remédio para intubação
Hospitais privados dizem que estoques terminam em até 5 dias
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O Ministério da Saúde começa a avaliar a possibilidade de reverter parte da requisição administrativa de medicamentos usados para intubação de pacientes. Há oito dias, a pasta fez um acordo com empresas fornecedoras desses produtos para que elas vendessem todos os seus estoques para o governo federal poder distribuir às secretarias municipais e estaduais e, assim, abastecer o sistema público de saúde. Mas o resultado foi o desabastecimento dos hospitais privados.
Segundo o diretor de relações governamentais da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Marco Aurélio Ferreira, que representa 118 dos maiores hospitais do Brasil, em até cinco dias esses centros de atendimento privados não terão mais os remédios o que vai impossibilitar entubar novos pacientes e manter medicados os que já respiram pelo tubo. "O que ocorreu neste momento, segundo nos foi repassado pela própria indústria, é uma desorganização dessa cadeia por conta dessas requisições administrativas. Então, nós tivemos uma interrupção de fornecimento durante esse período", disse ele ao SBT News.
O presidente executivo do Sindusfarma, sindicato que representa a indústria farmacêutica, Nelson Mussolini, as fábricas já operam no limite da capacidade de produção, "sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia". Em entrevista ao SBT News, ele explicou que antes da explosão de casos de intubação e aumento no tempo de intubação por conta da pandemia de covid-19, as empresas fabricavam quantidade suficiente para garantir estoques de hospitais por até 90 dias. Agora, neste novo cenário, estavam racionando a distribuição, ou seja, repassando quantidades suficientes para 15 dias.
Mas, com a requisição administrativa feita pelo governo federal, esses repasses praticamente foram suspensos ou insuficientes aos hospitais privados. "A requisição administrativa pode ser extremamente eficaz. Mas o que ela faz? Ela cobre um santo e está despindo vários outros. Estamos mostrando a eles o perigo que é se a gente não racionalizar isso. Não adianta se eu estou atendendo ao Estado mas não estou atendendo um hospital privado." Segundo ele, se faltar na rede privada, o paciente vai acabar indo para o SUS.
Representantes das entidades se reuniram com o Ministério da Saúde e com o da Economia. O assunto foi levado hoje ao Gabinete de Crise do governo federal de enfrentamento à pandemia. Está sendo estudada a possibilidade de redistribuir parte dos medicamentos à rede privada, com pagamento pelos particulares. A expectativa é que uma medida seja tomada até o início da semana que vem.
Segundo o diretor de relações governamentais da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Marco Aurélio Ferreira, que representa 118 dos maiores hospitais do Brasil, em até cinco dias esses centros de atendimento privados não terão mais os remédios o que vai impossibilitar entubar novos pacientes e manter medicados os que já respiram pelo tubo. "O que ocorreu neste momento, segundo nos foi repassado pela própria indústria, é uma desorganização dessa cadeia por conta dessas requisições administrativas. Então, nós tivemos uma interrupção de fornecimento durante esse período", disse ele ao SBT News.
O presidente executivo do Sindusfarma, sindicato que representa a indústria farmacêutica, Nelson Mussolini, as fábricas já operam no limite da capacidade de produção, "sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia". Em entrevista ao SBT News, ele explicou que antes da explosão de casos de intubação e aumento no tempo de intubação por conta da pandemia de covid-19, as empresas fabricavam quantidade suficiente para garantir estoques de hospitais por até 90 dias. Agora, neste novo cenário, estavam racionando a distribuição, ou seja, repassando quantidades suficientes para 15 dias.
Mas, com a requisição administrativa feita pelo governo federal, esses repasses praticamente foram suspensos ou insuficientes aos hospitais privados. "A requisição administrativa pode ser extremamente eficaz. Mas o que ela faz? Ela cobre um santo e está despindo vários outros. Estamos mostrando a eles o perigo que é se a gente não racionalizar isso. Não adianta se eu estou atendendo ao Estado mas não estou atendendo um hospital privado." Segundo ele, se faltar na rede privada, o paciente vai acabar indo para o SUS.
Representantes das entidades se reuniram com o Ministério da Saúde e com o da Economia. O assunto foi levado hoje ao Gabinete de Crise do governo federal de enfrentamento à pandemia. Está sendo estudada a possibilidade de redistribuir parte dos medicamentos à rede privada, com pagamento pelos particulares. A expectativa é que uma medida seja tomada até o início da semana que vem.
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