Auxílio não pode ser objeto de chantagem de Bolsonaro, diz Dilma
Na 6ª, presidente disse que governadores que restringirem circulação deveriam bancar benefício
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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou em artigo publicado em seu site que o "auxílio emergencial não pode ser objeto de chantagem". No texto, ela criticou recentes falas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre o benefício.
"[Bolsonaro] chantageou os governadores, dizendo que se eles restringissem a circulação de pessoas e adotassem o necessário distanciamento social para evitar o contágio e as mortes deveriam assumir o pagamento do auxílio emergencial", disse a petista.
Na 6ª feira (26.fev), em discurso em Caucaia (CE), Bolsonaro atacou novas medidas de isolamento social. "Daqui para frente, o governador que fechar seu estado, que acabar com o emprego deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar a fazer política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade", disse.
Para Dilma, a atitude de Bolsonaro "fere a cláusula pétrea da constituição federal, como o respeito ao princípio federativo e o dever do estado de prover saúde como direito de todos". "É uma atitude genocida, pois acrescenta ao desprezo pelas medidas para barrar as doenças e as mortes a chantagem, com o objetivo de impedir que os governadores o façam", disse.
Ela termina o texto dizendo ter esperança no Legislativo. "O Congresso, ao votar a PEC Emergencial, deve eliminar a possibilidade de a União utilizar o auxílio emergencial para incentivar o negacionismo quanto à pandemia, chantageando governadores."
"[Bolsonaro] chantageou os governadores, dizendo que se eles restringissem a circulação de pessoas e adotassem o necessário distanciamento social para evitar o contágio e as mortes deveriam assumir o pagamento do auxílio emergencial", disse a petista.
Na 6ª feira (26.fev), em discurso em Caucaia (CE), Bolsonaro atacou novas medidas de isolamento social. "Daqui para frente, o governador que fechar seu estado, que acabar com o emprego deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar a fazer política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade", disse.
Para Dilma, a atitude de Bolsonaro "fere a cláusula pétrea da constituição federal, como o respeito ao princípio federativo e o dever do estado de prover saúde como direito de todos". "É uma atitude genocida, pois acrescenta ao desprezo pelas medidas para barrar as doenças e as mortes a chantagem, com o objetivo de impedir que os governadores o façam", disse.
Ela termina o texto dizendo ter esperança no Legislativo. "O Congresso, ao votar a PEC Emergencial, deve eliminar a possibilidade de a União utilizar o auxílio emergencial para incentivar o negacionismo quanto à pandemia, chantageando governadores."
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