Caminhoneiros bolsonaristas tentam evitar greve da categoria na segunda
Grupos planejam paralisação para a semana que vem; Governo tenta mitigar riscos de greve
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Vídeos e mensagens não param de chegar em grupos de Whatsapp de caminhoneiros autônomos pedindo que a categoria não participe da greve convocada pelo Conselho Nacional dos Transportes para a próxima 2ª feira (1.fev).
O caminhoneiro Paulo Spíndola, de Minas Gerais, gravou um vídeo de dois minutos reconhecendo que a categoria passa por um momento difícil já que o litro do óleo diesel aumentou e o preço cobrado pelo frete não. No entanto, ele sugere que os trabalhadores "empurrem com a barriga". Para o motorista, quem aderir à greve em meio à pandemia vai estar sendo usado como massa de manobra. "Vamos esperar acalmar essa pandemia e depois a gente chama o Bolsonaro pra conversar, pra conversar olho no olho. Não vamos cair nessa não, estão querendo nos usar. Eles querem nos usar pra derrubar o nosso presidente!" ressaltou Spíndola em vídeo exaltado.
Um outro caminhoneiro do Espírito Santo sugeriu que se a paralisação se confirmar a categoria deve ficar em casa ou nos pátios das garagens das transportadoras e não bloquear rodovias. Já Marcelo Silva, que é de Pernambuco, conhecido entre os motoristas como "capitão gancho", gravou vídeo reclamando dos próprios colegas. Segundo o caminhoneiro, o preço do óleo diesel e a falta de reajuste no valor do frete não são culpa do governo, mas da própria categoria. Marcelo reclamou no vídeo que para fazer o trajeto entre Recife e Natal ele cobra R$ 2 mil. Enquanto isso, colegas cobram R$ 1500. "A culpa é da transportadora? Não. Se eu fosse empresário, eu ia adorar esse tipo de motorista que se desvaloriza, que vai barato. Aí depois fala que o óleo tá caro, não é o óleo que tá caro é o frete que tá baixo e o frete tá baixo, porque você se submete a isso" afirmou o motorista indignado.
Na manhã deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro foi até a Granja do Torto onde mora o ministro Paulo Guedes. Os dois discutiram medidas para enfrentamento da pandemia e como responder às reivindicações dos caminhoneiros. Na saída, o presidente afirmou que para reduzir os impostos federais que são cobrados no valor do litro do óleo diesel a equipe de Paulo Guedes precisa encontrar uma compensação. "Cada centavo para diminuir, eu tenho que arranjar 800 milhões em um outro lugar qualquer.", destacou Bolsonaro na saída da Granja do Torto. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, monitora de perto a ação dos caminhoneiros e mantém contato diário com eles sobre as demandas da categoria.
O caminhoneiro Paulo Spíndola, de Minas Gerais, gravou um vídeo de dois minutos reconhecendo que a categoria passa por um momento difícil já que o litro do óleo diesel aumentou e o preço cobrado pelo frete não. No entanto, ele sugere que os trabalhadores "empurrem com a barriga". Para o motorista, quem aderir à greve em meio à pandemia vai estar sendo usado como massa de manobra. "Vamos esperar acalmar essa pandemia e depois a gente chama o Bolsonaro pra conversar, pra conversar olho no olho. Não vamos cair nessa não, estão querendo nos usar. Eles querem nos usar pra derrubar o nosso presidente!" ressaltou Spíndola em vídeo exaltado.
Um outro caminhoneiro do Espírito Santo sugeriu que se a paralisação se confirmar a categoria deve ficar em casa ou nos pátios das garagens das transportadoras e não bloquear rodovias. Já Marcelo Silva, que é de Pernambuco, conhecido entre os motoristas como "capitão gancho", gravou vídeo reclamando dos próprios colegas. Segundo o caminhoneiro, o preço do óleo diesel e a falta de reajuste no valor do frete não são culpa do governo, mas da própria categoria. Marcelo reclamou no vídeo que para fazer o trajeto entre Recife e Natal ele cobra R$ 2 mil. Enquanto isso, colegas cobram R$ 1500. "A culpa é da transportadora? Não. Se eu fosse empresário, eu ia adorar esse tipo de motorista que se desvaloriza, que vai barato. Aí depois fala que o óleo tá caro, não é o óleo que tá caro é o frete que tá baixo e o frete tá baixo, porque você se submete a isso" afirmou o motorista indignado.
Na manhã deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro foi até a Granja do Torto onde mora o ministro Paulo Guedes. Os dois discutiram medidas para enfrentamento da pandemia e como responder às reivindicações dos caminhoneiros. Na saída, o presidente afirmou que para reduzir os impostos federais que são cobrados no valor do litro do óleo diesel a equipe de Paulo Guedes precisa encontrar uma compensação. "Cada centavo para diminuir, eu tenho que arranjar 800 milhões em um outro lugar qualquer.", destacou Bolsonaro na saída da Granja do Torto. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, monitora de perto a ação dos caminhoneiros e mantém contato diário com eles sobre as demandas da categoria.
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