Desmatamento na Amazônia sobe 9,5%, a 2ª alta anual no governo Bolsonaro
Dados foram divulgados pelo Inpe nesta 2ª feira (30.nov)
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A área desmatada na Amazônia subiu 9,5% no período de agosto de 2019 a julho de 2020 em comparação aos 12 meses anteriores, segundo dados do Instituto Nacional de Espaciais (Inpe) divulgados nesta 2ª feira (30.nov). No total, foram 11.088 km² devastados. Na temporada anterior, eram 10.129 km².
A área também é a maior da série histórica do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) desde 2008, quando o sistema indicou 12.911 km² desmatados. O nível mais alto foi em 1995, quando registrou 29.059 km².
A política ambiental e o desmatamento são pontos de tensão entre o governo Bolsonaro e outros países. Em 20 de agosto, o presidente disse que "essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira". Na reunião do G20, em 22 de novembro, afirmou que o país tem "elevado nível de preservação" e que vai "continuar protegendo" a Amazônia e o Pantanal.
O resultado, no entanto, é a segunda alta consecutiva do desmatamento na gestão bolsonarista. A primeira alta veio em um período que abrangia parte da administração de Michel Temer, em 2018; já os dados divulgados nesta 2ª feira incluem, pela primeira vez, um ano cheio sob o atual governo - e uma nova alta na área desmatada.
Em 17 de novembro, Bolsonaro disse em reunião com chefes das nações do Brics que revelaria uma lista de países críticos à sua política ambiental que estariam importando madeira ilegalmente da Amazônia. Dois dias depois, recuou e disse que não acusaria outros países.
A área também é a maior da série histórica do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) desde 2008, quando o sistema indicou 12.911 km² desmatados. O nível mais alto foi em 1995, quando registrou 29.059 km².
A política ambiental e o desmatamento são pontos de tensão entre o governo Bolsonaro e outros países. Em 20 de agosto, o presidente disse que "essa história de que a Amazônia arde em fogo é uma mentira". Na reunião do G20, em 22 de novembro, afirmou que o país tem "elevado nível de preservação" e que vai "continuar protegendo" a Amazônia e o Pantanal.
"Tenho orgulho de apresentar esses números e reafirmar que trabalharemos sempre para manter esse elevado nível de preservação, bem como para repelir ataques injustificados proferidos por nações menos competitivas e menos sustentáveis" - Bolsonaro no G20, em 20 de agosto
O resultado, no entanto, é a segunda alta consecutiva do desmatamento na gestão bolsonarista. A primeira alta veio em um período que abrangia parte da administração de Michel Temer, em 2018; já os dados divulgados nesta 2ª feira incluem, pela primeira vez, um ano cheio sob o atual governo - e uma nova alta na área desmatada.
Em 17 de novembro, Bolsonaro disse em reunião com chefes das nações do Brics que revelaria uma lista de países críticos à sua política ambiental que estariam importando madeira ilegalmente da Amazônia. Dois dias depois, recuou e disse que não acusaria outros países.
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