Reações negativas nas redes sociais fizeram Bolsonaro recuar sobre vacina
Decisão foi após conversa com o filho Carlos Bolsonaro, que detectou oposição à compra da vacina chinesa pelo governo federal
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Jair Bolsonaro e João Doria: vacina pesquisada pelo Intituto Butantan em parceria com a Sinovac tornou-se ponto de disputa entre o presidente e o governador de São Paulo. Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro decidiu se pronunciar contra a compra da vacina do laboratório chinês Sinovac pelo governo federal após ter sido alertado pelo seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), de que o anúncio havia gerado reações negativas nas redes sociais, base de apoio política do presidente. A conversa envolveu também o influenciador digital de direita Allan dos Santos e ocorreu na noite desta 3ª feira (20.out) horas antes do presidente descreditar o acordo do Ministério da Saúde com a gestão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A reclamação dos seguidores se concentrou no fato de a vacina ter sido criada pelo governo chinês, comunista.
Em live em seu canal na internet, Allan dos Santos disse que a situação epidemiológica no Brasil não justifica os gastos do governo federal com a vacina. "Os gráficos apontam uma tendência de queda abrupta. Temos números de casos caindo. Tem um gasto bilionário em uma situação que não justifica o gasto. Você tem o número de óbitos caindo bastante, o número de infectados caindo e ao mesmo tempo a flexibilização do lockdown".
Nessa 2ª feira (19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um acordo de entendimento com o governo paulista para a compra de 46 milhões de doses da coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em fase de testes no Brasil por meio de parceria com o Instituto Butantan. Na manhã desta 4ª, Bolsonaro declarou que o governo federal não ia comprar "a vacina chinesa de João Doria".
Diagnosticado com covid-19, Pazuello anunciou a intenção de compra da coronavac em reunião remota com governadores na tarde desta 3ª feira. A medida foi comemorada, já que a vacina da Universidade de Oxford, feita em parceria com o laboratório AstraZeneca, adquirida ainda em fase de testes pelo governo brasileiro, teve os estudos paralisados recentemente. Um dos voluntários que participava dos testes no Brasil, um médico de 28 anos, morreu, segundo comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desta 4ª.
Dias antes, Bolsonaro havia elogiado Pazuello publicamente pela condução da crise sanitária no país causada pela pandemia do coronavírus.
O presidente Jair Bolsonaro decidiu se pronunciar contra a compra da vacina do laboratório chinês Sinovac pelo governo federal após ter sido alertado pelo seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), de que o anúncio havia gerado reações negativas nas redes sociais, base de apoio política do presidente. A conversa envolveu também o influenciador digital de direita Allan dos Santos e ocorreu na noite desta 3ª feira (20.out) horas antes do presidente descreditar o acordo do Ministério da Saúde com a gestão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A reclamação dos seguidores se concentrou no fato de a vacina ter sido criada pelo governo chinês, comunista.
Em live em seu canal na internet, Allan dos Santos disse que a situação epidemiológica no Brasil não justifica os gastos do governo federal com a vacina. "Os gráficos apontam uma tendência de queda abrupta. Temos números de casos caindo. Tem um gasto bilionário em uma situação que não justifica o gasto. Você tem o número de óbitos caindo bastante, o número de infectados caindo e ao mesmo tempo a flexibilização do lockdown".
Nessa 2ª feira (19), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um acordo de entendimento com o governo paulista para a compra de 46 milhões de doses da coronavac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em fase de testes no Brasil por meio de parceria com o Instituto Butantan. Na manhã desta 4ª, Bolsonaro declarou que o governo federal não ia comprar "a vacina chinesa de João Doria".
Diagnosticado com covid-19, Pazuello anunciou a intenção de compra da coronavac em reunião remota com governadores na tarde desta 3ª feira. A medida foi comemorada, já que a vacina da Universidade de Oxford, feita em parceria com o laboratório AstraZeneca, adquirida ainda em fase de testes pelo governo brasileiro, teve os estudos paralisados recentemente. Um dos voluntários que participava dos testes no Brasil, um médico de 28 anos, morreu, segundo comunicado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desta 4ª.
Dias antes, Bolsonaro havia elogiado Pazuello publicamente pela condução da crise sanitária no país causada pela pandemia do coronavírus.
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