Ministério da Saúde recua sobre acordo da coronavac com governo de SP
Bolsonaro desautorizou Pazuello, que ontem havia informado sobre aquisição da vacina chinesa
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O secretário-executido do Ministério da Saúde, Élcio Franco, fez um comunicado na manhã desta quarta-feira (21.out) que o governo federal não fechou acordo com o governo de São Paulo para a compra da vacina que está sendo testada pela Sinovac Biotech, farmacêutica chinesa, em parceria com o Instituto Butantan, que é vinculado ao governo de São Paulo.
Ontem, a assessoria do Ministério da Saúde emitiu nota confirmando que foi assinado um protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses dessa vacina, que está em fase final de testes. Hoje o secretário-executivo do ministério afirmou que o governo federal não vai comprar nenhuma dose de medicamento que não tem eficácia comprovada.
O pronunciamento ocorreu horas depois de o presidente Jair Bolsonaro publicar em uma rede social que no governo dele, qualquer vacina, antes de ser disponibilizadao para a população deverá ter comprovação cientifíca da eficácia. Bolsonaro também escreveu que o povo brasileiro não será cobaia de ninguém e que não existe justificativa para aporte financeiro bilionário num medicamento que não passou pela fase de testagem.
Em junho, o Ministério da Saúde liberou recursos para o desenvolvimento das pesquisas da vacina de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca. O presidente encerrou dizendo que a decisão dele é de não adquirir a vacina. O ministro Eduardo Pazuello cancelou a agenda ontem depois de estar com suspeita de Covid-19. No final da manhã, o SBTNews confirmou que o ministro testou positivo para a doença.
Em coletiva no Congresso, o governador de São Paulo João Doria pediu a compreensão do presidente Jair Bolsonaro e disse que não há razão para "censurar ou recriminar o ministro da saúde "
Leia a nota de esclarecmento divulgada hoje (21.out) pelo Ministério da Saúde
( Com informações de João Pedro Netto )
Ontem, a assessoria do Ministério da Saúde emitiu nota confirmando que foi assinado um protocolo de intenções para a compra de 46 milhões de doses dessa vacina, que está em fase final de testes. Hoje o secretário-executivo do ministério afirmou que o governo federal não vai comprar nenhuma dose de medicamento que não tem eficácia comprovada.
O pronunciamento ocorreu horas depois de o presidente Jair Bolsonaro publicar em uma rede social que no governo dele, qualquer vacina, antes de ser disponibilizadao para a população deverá ter comprovação cientifíca da eficácia. Bolsonaro também escreveu que o povo brasileiro não será cobaia de ninguém e que não existe justificativa para aporte financeiro bilionário num medicamento que não passou pela fase de testagem.
Em junho, o Ministério da Saúde liberou recursos para o desenvolvimento das pesquisas da vacina de Oxford em parceria com a farmacêutica Astrazeneca. O presidente encerrou dizendo que a decisão dele é de não adquirir a vacina. O ministro Eduardo Pazuello cancelou a agenda ontem depois de estar com suspeita de Covid-19. No final da manhã, o SBTNews confirmou que o ministro testou positivo para a doença.
Em coletiva no Congresso, o governador de São Paulo João Doria pediu a compreensão do presidente Jair Bolsonaro e disse que não há razão para "censurar ou recriminar o ministro da saúde "
Leia a nota de esclarecmento divulgada hoje (21.out) pelo Ministério da Saúde
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Leia o documento divulgado ontem (20.out) pelo Ministério da SaúdeUntitled Document by MArcela Gracie on Scribd
( Com informações de João Pedro Netto )
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