"Meu governo combate a corrupção seja de quem for", diz Bolsonaro
O vice presidente Mourão defendeu o afastamento do senador Chico Rodrigues da vice liderança do governo
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O presidente Jair Bolsonaro negou, nesta quinta-feira (15.out), que a operação da Polícia Federal que investiga desvios de recursos da Saúde, em Roraima, e resultou na apreensão de cerca de R$ 30 mil na cueca do vice-líder do Governo no Senado Federal, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), tenha relação com o governo federal. De acordo com Bolsonaro, a operação desta quarta é "fator de orgulho" para o governo.
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"Essa investigação de ontem é um exemplo típico do meu governo, que não tem corrupção. No meu governo não tem corrupção, e [o governo] combate a corrupção seja de quem for", afirmou nesta manhã, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. "A operação de ontem é fator de orgulho para o meu governo, para o meu ministro Wagner Rosário, e para a minha Polícia Federal. E não isso que a imprensa está falando, agora, que eu tenho a ver com essa corrupção, ou dizendo que meu governo tem corrupção", acrescentou.
O presidente destacou que a operação foi desencadeada conjuntamente pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal, o que significa que o governo está combatendo a corrupção.
"Vocês estão há quase dois anos sem ouvir falar em corrupção no meu governo. O meu governo são os ministros, estatais e bancos oficiais. Alguns acham que toda corrupção tem a ver com governo. Não. Nós destinamos dezenas de bilhões de reais para estados e municípios, tem as emendas parlamentares também. E de vez em quando, não é muito raro, a pessoa faz uma malversação desse recurso. Agora, a CGU está de olho, a nossa Polícia Federal está de olho, e tomamos decisões. Lamento os desvios de recursos, seria bom que não houvesse, afinal de contas quando se desvia recurso da saúde inocentes morrem", afirmou.
No entanto, Mourão argumentou que o senador Chico Rodrigues não é integrante do governo federal, apesar da posição de vice-líder no Senado. "Membro do governo, não é. É uma linha auxiliar do governo. Todos aqueles que estão dentro do parlamento e trabalham em favor do governo, ou ocupando cargos, como ele tem de vice-liderança, ou até mesmo fazendo parte da base, é uma linha auxiliar. Ele não é um membro do Executivo", declarou.
O vice-presidente afirmou, ainda, que o caso não desmonta o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que tem repetido que não existe corrupção no seu governo. "Se a corrupção fosse aqui, de algum ministro, ou de algum membro do primeiro escalão do governo, aí é outra questao né", completou, acrescentando que a investigação de um aliado do governo demonstra a independência da Polícia Federal.
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"Essa investigação de ontem é um exemplo típico do meu governo, que não tem corrupção. No meu governo não tem corrupção, e [o governo] combate a corrupção seja de quem for", afirmou nesta manhã, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. "A operação de ontem é fator de orgulho para o meu governo, para o meu ministro Wagner Rosário, e para a minha Polícia Federal. E não isso que a imprensa está falando, agora, que eu tenho a ver com essa corrupção, ou dizendo que meu governo tem corrupção", acrescentou.
O presidente destacou que a operação foi desencadeada conjuntamente pela Controladoria-Geral da União e pela Polícia Federal, o que significa que o governo está combatendo a corrupção.
"Vocês estão há quase dois anos sem ouvir falar em corrupção no meu governo. O meu governo são os ministros, estatais e bancos oficiais. Alguns acham que toda corrupção tem a ver com governo. Não. Nós destinamos dezenas de bilhões de reais para estados e municípios, tem as emendas parlamentares também. E de vez em quando, não é muito raro, a pessoa faz uma malversação desse recurso. Agora, a CGU está de olho, a nossa Polícia Federal está de olho, e tomamos decisões. Lamento os desvios de recursos, seria bom que não houvesse, afinal de contas quando se desvia recurso da saúde inocentes morrem", afirmou.
Vice-presidente defende afastamento
Também na manhã desta quinta (15.out), o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu que o parlamentar alvo da operação se afaste da vice-liderança no Senado. "Acho que seria bom ele [deixar a vice-liderança do Governo], voluntariamente, até para se defender das acusações que tem de forma mais livre", afirmou.No entanto, Mourão argumentou que o senador Chico Rodrigues não é integrante do governo federal, apesar da posição de vice-líder no Senado. "Membro do governo, não é. É uma linha auxiliar do governo. Todos aqueles que estão dentro do parlamento e trabalham em favor do governo, ou ocupando cargos, como ele tem de vice-liderança, ou até mesmo fazendo parte da base, é uma linha auxiliar. Ele não é um membro do Executivo", declarou.
O vice-presidente afirmou, ainda, que o caso não desmonta o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que tem repetido que não existe corrupção no seu governo. "Se a corrupção fosse aqui, de algum ministro, ou de algum membro do primeiro escalão do governo, aí é outra questao né", completou, acrescentando que a investigação de um aliado do governo demonstra a independência da Polícia Federal.
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