Governo
Marinho não gravou reunião com investidores
Em nota, ministro evitou negar que tenha admitido a possibilidade de furar teto de gastos
Débora Bergamasco
• Atualizado em
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O ministro Rogerio Marinho, do Desenvolvimento Regional, não fez registro nem por áudio nem por vídeo da reunião presencial que teve hoje com investidores presencialmente em São Paulo. Por isso, ele não teria condições de rebater com provas materiais as informações divulgadas de que teria admitido ao grupo a possibilidade de furar o teto de gastos para garantir o financiamento do novo programa de renda do governo.
Por meio de nota, negou ter adjetivado ou desqualificado qualquer agente público, ou seja, quis dizer que não falou mal do ministro da Economia, Paulo Guedes, nem às propostas já apresentadas para bancar o Renda Cidadã.
Entretanto, o ministro não tem certeza se algum dos presentes na reunião gravou a conversa sem que ele percebesse. E, por isso, evitou negar na nota que tenha admitido a possibilidade de estourar o teto de gastos. No texto divulgado pela assessoria do ministério, diz apenas que "o debate das últimas semanas (...) é uma demonstração do amadurecimento e consolidação das instituições brasileiras que defendem a disciplina fiscal e a saúde econômica do país, preservando as contas públicas e o teto dos gastos".
Depois da reação virulenta de Guedes às notícias, Marinho agora optou por ficar em silêncio e esperar a fervura baixar. Parlamentares vão passar o fim de semana discutindo outras alternativas de financiar o programa de renda que ampliará o bolsa-família. Marinho não vai participar. Permanecerá em São Paulo.
Por meio de nota, negou ter adjetivado ou desqualificado qualquer agente público, ou seja, quis dizer que não falou mal do ministro da Economia, Paulo Guedes, nem às propostas já apresentadas para bancar o Renda Cidadã.
Entretanto, o ministro não tem certeza se algum dos presentes na reunião gravou a conversa sem que ele percebesse. E, por isso, evitou negar na nota que tenha admitido a possibilidade de estourar o teto de gastos. No texto divulgado pela assessoria do ministério, diz apenas que "o debate das últimas semanas (...) é uma demonstração do amadurecimento e consolidação das instituições brasileiras que defendem a disciplina fiscal e a saúde econômica do país, preservando as contas públicas e o teto dos gastos".
Depois da reação virulenta de Guedes às notícias, Marinho agora optou por ficar em silêncio e esperar a fervura baixar. Parlamentares vão passar o fim de semana discutindo outras alternativas de financiar o programa de renda que ampliará o bolsa-família. Marinho não vai participar. Permanecerá em São Paulo.
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