Marco Aurélio suspende depoimento de Bolsonaro à PF
Presidente tinha sido intimado a prestar esclarecimentos pessoalmente à polícia no inquérito que apura suposta interferência dele na polícia
![Marco Aurélio suspende depoimento de Bolsonaro à PF](/_next/image?url=https%3A%2F%2Fsbt-news-assets-prod.s3.sa-east-1.amazonaws.com%2FMarco_Aurelio_867df24597.jpg&w=1920&q=90)
Publicidade
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta quinta-feira (17) suspender temporariamente o depoimento do presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga supostas interferências dele na Polícia Federal.
Marco Aurélio assumiu a relatoria do processo no lugar do ministro Celso de Mello, que está de licença médica.
O ministro disse que o depoimento de Bolsonaro só poderá ser realizado depois que o plenário do STF decidir se ele será obrigado a prestar esclarecimentos pessoalmente ou se por escrito.
Bolsonaro recorreu da decisão tomada por Celso de Mello, que determinava que o presidente fosse pessoalmente à PF para se explicar sob o argumento de que apenas testemunhas tinham o direto de prestar depoimento por escrito. O recurso foi movido pela Advocacia-Geral da União.
Pelas redes sociais, Bolsonaro afirmou que não está pedindo nenhum privilégio. No recurso, a AGU sustentou que essa prerrogativa já tinha sido dada ao então presidente Michel Temer, em 2017, no inquérito dos Portos.
O inquérito que apura a suposta interferência do presidente na PF foi aberto depois do ex-ministro Sérgio Moro acusar Bolsonaro de usar a polícia para proteger os filhos e aliados.
Marco Aurélio assumiu a relatoria do processo no lugar do ministro Celso de Mello, que está de licença médica.
O ministro disse que o depoimento de Bolsonaro só poderá ser realizado depois que o plenário do STF decidir se ele será obrigado a prestar esclarecimentos pessoalmente ou se por escrito.
Bolsonaro recorreu da decisão tomada por Celso de Mello, que determinava que o presidente fosse pessoalmente à PF para se explicar sob o argumento de que apenas testemunhas tinham o direto de prestar depoimento por escrito. O recurso foi movido pela Advocacia-Geral da União.
Pelas redes sociais, Bolsonaro afirmou que não está pedindo nenhum privilégio. No recurso, a AGU sustentou que essa prerrogativa já tinha sido dada ao então presidente Michel Temer, em 2017, no inquérito dos Portos.
O inquérito que apura a suposta interferência do presidente na PF foi aberto depois do ex-ministro Sérgio Moro acusar Bolsonaro de usar a polícia para proteger os filhos e aliados.
Publicidade