Governo
Bolsonaro vai prestar depoimento presencial no caso Moro
Celso de Mello, do STF,determinou que presidente compareça à PF para esclarecer denúncias do ex-ministro
Ricardo Chapola
• Atualizado em
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou nesta sexta-feira (11.set) que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) preste depoimento presencial no âmbito do inquérito que investiga as acusações feitas por Sergio Moro depois de ele ter sido demitido do ministério da Justiça.
Dentre as acusações, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir politicamente nos trabalhos feitos pela Polícia Federal, bem como na escolha dos superintendentes da corporação.
Mello acatou um pedido feito pela delegada da Polícia Federal Christiane Correa Machado, que encaminhou um ofício ao ministro destacando a necessidade de colher um depoimento de Bolsonaro. Essa determinação contraria um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República, que sugerido que Bolsonaro pudesse optar pelo depoimento por escrito.
Na decisão, de 64 páginas, o ministro do Supremo escreveu que Bolsoarno deve seguir os procedimentos normais de interrogatório porque "ostenta a condição de investigado".
"O presidente a República, por ostentar a condição de investgado, não dispõe de qualquer das prerrogativas (próprias ou exclusivas dequem apenas figure como testemunha ou vítima)", argumentou. "No caso ora em exame, deverá observar o procedimento de interrogatório, respeitando-se, esse modo, tanto o comparecimento pessoal, quanto a necessária relação de direta imediatidade com a autoridade competente.
Dentre as acusações, Moro disse que Bolsonaro tentou interferir politicamente nos trabalhos feitos pela Polícia Federal, bem como na escolha dos superintendentes da corporação.
Mello acatou um pedido feito pela delegada da Polícia Federal Christiane Correa Machado, que encaminhou um ofício ao ministro destacando a necessidade de colher um depoimento de Bolsonaro. Essa determinação contraria um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República, que sugerido que Bolsonaro pudesse optar pelo depoimento por escrito.
Na decisão, de 64 páginas, o ministro do Supremo escreveu que Bolsoarno deve seguir os procedimentos normais de interrogatório porque "ostenta a condição de investigado".
"O presidente a República, por ostentar a condição de investgado, não dispõe de qualquer das prerrogativas (próprias ou exclusivas dequem apenas figure como testemunha ou vítima)", argumentou. "No caso ora em exame, deverá observar o procedimento de interrogatório, respeitando-se, esse modo, tanto o comparecimento pessoal, quanto a necessária relação de direta imediatidade com a autoridade competente.
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