Brian Rodríguez: atacante uruguaio cobiçado pelo Corinthians é investigado por estupro
Caso teria ocorrido em maio, no México. Time paulista está disposto a pagar 5 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do atleta
O atacante Brian Rodríguez, 24 anos, um dos jogadores desejados pelo Corinthians nesta janela de transferência, é investigado por um estupro que teria cometido em maio, na Cidade do México.
Uma mulher de 26 anos teria aceitado se relacionar com Brian, no apartamento do atleta no bairro Pedregal del Lago. O jogador chamou dois amigos uruguaios para a relação, mas a mulher não quis e, em seguida, a violência sexual teria acontecido.
O caso foi divulgado pelo jornalista Carlos Jiménez, do portal mexicano Diário Record. A Procuradoria-Geral do México recebeu a formalização da denúncia pela vítima e identificou os outros possíveis envolvidos no crime como Sebastian "N", de 24 anos, e Gera "N", de 22. Além do estupro, os suspeitos são acusados de abuso de confiança.
Quem é Brian Rodríguez
Brian Rodríguez costuma jogar pela ponta-esquerda e defende o América (México). Ele foi revelado em 2018 pelo Peñarol (Uruguai) e se transferiu para o Los Angeles (EUA) um ano depois. Chegou a ser emprestado para o Almería (ESP), mas voltou para os Estados Unidos.
Em outubro de 2022, foi comprado por quase R$ 6 milhões de euros pelo América. Segundo o site Transfermarkt, o Corinthians está disposto a pagar 5 milhões de euros para ter 50% dos direitos econômicos do atacante. Com 197 partidas pelo profissional, Brian marcou 27 gols.
O que Brian diz das investigações
Nas redes sociais, após a divulgação do caso, Brian afirmou que as acusações são falsas e que advogados de defesa cuidam do caso.
"Através desta declaração, quero informar que os fatos que me envolvem no México são totalmente falsos. Quero deixar claro que jamais me envolveria em uma ação como a citada, que não está alinhada aos meus valores. Meu advogado já está trabalhando no assunto para esclarecer a situação e proteger meus direitos", disse.
Cuca
No ano passado, o Timão contratou o técnico Cuca, condenado pela Justiça da Suíça por violência sexual contra uma menina de 14 anos anos. Depois de protestos, Cuca foi demitido com uma semana no cargo.
A Justiça do país reabriu o caso no fim do ano e anulou a sentença por erros processuais e pela prescrição do crime. A inocência de Cuca não foi julgada em seu mérito e caso foi encerrado.