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Terceiro bloco do debate do SBT: em confronto direto, candidatos abordam temas polêmicos

Dentre os assuntos debatidos pelos candidatos estão o fundão eleitoral e PCC, com um direito de resposta concedido a Nunes; confira

Terceiro bloco do debate do SBT: em confronto direto, candidatos abordam temas polêmicos
Estrutura do debate do SBT nesta sexta-feira (20) | Lourival Ribeiro/SBT e Rogério Pallatta/SBT
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O terceiro bloco do debate do SBT, nesta sexta-feira (20), foi novamente de confronto direto dos candidatos para a Prefeitura de São Paulo, realizando perguntas para um adversário político, em ordem pré-definida por sorteio.

Participam, por ordem alfabética, os candidatos: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB).

+ CONFIRA a integra da transmissão do debate do SBT

Questão ambiental e PCC

Provocado por Datena sobre a investigação do Ministério Público contra duas empresas de ônibus, a Transwolff e a Upbuss, e questionado sobre a substituição para ônibus elétricos, Nunes disse que ele foi o responsável por "iniciar as investigações".

"Eu e Tarcísio estamos fazendo um grande trabalho para combater a organização criminosa", disse.

Sobre a substituição da frota comum para os ônibus elétricos, o atual prefeito disse que ainda não foi feita porque "eles [os veículos] não foram produzidos".

Saúde mental

Ao falarem sobre a questão da saúde mental da capital paulista, Boulos e Tabata debateram como seria a abordagem no tema se forem eleitos.

"O Brasil hoje perde mais policiais para suicídio do que em confronto. Mulheres morrendo de depressão pós-parto. Temos que parar de achar que depressão é mimimi. Não é", ressalta Tabata.
"É preciso separar traficante de usuário de droga. Traficante é caso de polícia, já usuário de droga precisa ser resgatado. Vamos ampliar os CAPS na cidade de São Paulo, criando o CAPS móvel e psicólogos em todas as escolas.", disse Boulos.

Fundão eleitoral

Com o tema mobilidade urbana sorteado, Marçal teve a oportunidade de direcionar a pergunta para algum adversário político, mas não o fez e desviou o assunto para criticar o uso fundo eleitoral. O candidato fez dobradinha com Marina Helena, que também disse ser contra o fundo público, e provocou a candidata do Novo.

"A Marina infelizmente é contra, mas aceitou [o fundo eleitoral]. Se essa é a postura da candidata, por que recebeu?", questionou o ex-coach.

Zeladoria

Já no tema zeladoria, o atual prefeito de São Paulo escolheu Guilherme Boulos para o embate e pediu a avaliação do psolista sobre o programa de asfaltamento da cidade e as propostas sobre o tema.

"A minha proposta para zeladoria é cuidar da cidade não só em tempo de eleição, que foi o que você fez. Tapar buraco é importante em toda a gestão, e não só em época de eleição", disse Boulos.

Além disso, Boulos criticou a privatização dos cemitérios da capital paulista. "Teve preço que aumentou 11 vezes. A pessoa pobre não consegue enterrar o ente querido no momento mais difícil da vida".

Ricardo Nunes se defendeu e disse que não os argumentos do deputado não são verdadeiros. "A concessão dos cemitérios foi há pouco tempo [...] garantindo a gratuidade para quem apresentar atestado de pobreza", disse.

Educação

Marina e Datena protagonizaram o debate de propostas para a educação.

Enquanto o apresentador defende mais "escolas em tempo integral e segurança ao redor das escolas com GCM", Marina pretende trazer "escolas particulares para administrar as públicas" e "remunerar os professores de acordo com o aprendizado do seu filho, não adianta dar bônus para professor que falta".

Violência contra as mulheres

O último tema disponível foi segurança. Tabata Amaral perguntou para Marçal sobre o que ele vai fazer para reduzir o feminicídio e a violência sexual contra as mulheres.

O ex-coach responsabilizou o presidente Lula (PT) pela escalada da insegurança e pediu a ajuda do governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para combater o problema social. Marçal disse ainda que, se eleito, vai promover um aplicativo em que homens agressores serão cadastrados em uma plataforma em que as mulheres e as autoridades públicas terão acesso, monitorando-os.

"Eu sou um símbolo de agressão de alguém que não sabe debater ideias. A culpa é minha? É da mulher que usa saia curta? A culpa é de quem? A culpa é sempre do agressor e nós vamos combater você", afirmou Pablo.

Em resposta, a deputada afirmou que "não tem palavras para quem faz piada com coisa séria". Ela também disse que vai promover apoio psicológico para as mulheres e "independência financeira para a mulher se libertar [da violência de gênero]".

Direito de resposta

Ainda no confronto entre Tabata e Marçal, o ex-coach disse que havia, no palco, uma "Tchutchuca do PCC", sem mencionar nomes. Ricardo Nunes, candidato do MDB, se sentiu ofendido e conseguiu seu segundo de direito de resposta no embate.

"Estava indo bem até agora, mas ele [Marçal] não consegue", disse Nunes.

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